Cientistas descobriram um buraco negro supermassivo que gerou uma estrutura que se parece com o “Olho de Sauron”, da trilogia de J.R.R. Tolkien, “O Senhor dos Anéis”.
O buraco negro está no centro de uma galáxia espiral chamada NGC 4151, há 43 milhões de anos-luz da Terra. A imagem tirada do objeto é uma composição de dados de vários telescópios diferentes, revelando uma gigantesca estrutura que os astrônomos dizem que lembra o ‘olho que tudo vê’.
Na “pupila” do olho, raios-X (parte azul) vistos de um observatório da NASA se misturam com dados de luz visível (parte amarela) pegados por outro telescópio, indicando emissões de hidrogênio carregadas positivamente. A parte vermelha, ao redor da “pupila”, mostra hidrogênio neutro, detectado por meio de observações de rádio. As bolhas amarelas intercaladas ao longo da borda vermelha são regiões onde a formação estelar ocorreu recentemente.
A emissão de raios-X perto do coração da galáxia foi provavelmente causada por uma explosão alimentada pelo buraco negro supermassivo. Os cientistas propuseram dois cenários diferentes para explicar a emissão de raios-X.
Uma possibilidade é que o buraco negro central estava crescendo muito mais rapidamente cerca de 25.000 anos atrás. Segundo a teoria, a radiação produzida pelo material que cai dentro do buraco negro foi tão brilhante na época que os elétrons foram atirados longe. Raios-X foram emitidos quando os elétrons se recombinaram com os átomos ionizados.
O segundo cenário pressupõe um material espiralando dentro do buraco negro, que gerou um vigoroso fluxo de gás a partir da superfície de um disco de acreção. Este fluxo, no seu caminho, aqueceu o gás a temperaturas emissoras de raios-X.
Ambos os cenários prevêem que uma explosão aconteceu em um passado relativamente recente. Segundo os cientistas, os períodos de alta atividade são comuns, tornando-se pelo menos 1% do tempo de vida do buraco negro.
Como a NGC 4151 é uma das galáxias mais próximas à Terra que contém um buraco negro em crescimento ativo, oferece uma das melhores oportunidades para estudar a interação entre um buraco negro e o gás circundante da sua galáxia anfitriã.
Essa interação, ou “feedback”, é conhecida por desempenhar um papel chave no crescimento de buracos negros e galáxias hospedeiras. Se a emissão de raios-X em NGC 4151 se originar a partir do gás quente aquecido na saída do buraco negro central, seria uma forte evidência para o “feedback” de buracos negros.
O buraco negro está no centro de uma galáxia espiral chamada NGC 4151, há 43 milhões de anos-luz da Terra. A imagem tirada do objeto é uma composição de dados de vários telescópios diferentes, revelando uma gigantesca estrutura que os astrônomos dizem que lembra o ‘olho que tudo vê’.
Na “pupila” do olho, raios-X (parte azul) vistos de um observatório da NASA se misturam com dados de luz visível (parte amarela) pegados por outro telescópio, indicando emissões de hidrogênio carregadas positivamente. A parte vermelha, ao redor da “pupila”, mostra hidrogênio neutro, detectado por meio de observações de rádio. As bolhas amarelas intercaladas ao longo da borda vermelha são regiões onde a formação estelar ocorreu recentemente.
A emissão de raios-X perto do coração da galáxia foi provavelmente causada por uma explosão alimentada pelo buraco negro supermassivo. Os cientistas propuseram dois cenários diferentes para explicar a emissão de raios-X.
Uma possibilidade é que o buraco negro central estava crescendo muito mais rapidamente cerca de 25.000 anos atrás. Segundo a teoria, a radiação produzida pelo material que cai dentro do buraco negro foi tão brilhante na época que os elétrons foram atirados longe. Raios-X foram emitidos quando os elétrons se recombinaram com os átomos ionizados.
O segundo cenário pressupõe um material espiralando dentro do buraco negro, que gerou um vigoroso fluxo de gás a partir da superfície de um disco de acreção. Este fluxo, no seu caminho, aqueceu o gás a temperaturas emissoras de raios-X.
Ambos os cenários prevêem que uma explosão aconteceu em um passado relativamente recente. Segundo os cientistas, os períodos de alta atividade são comuns, tornando-se pelo menos 1% do tempo de vida do buraco negro.
Como a NGC 4151 é uma das galáxias mais próximas à Terra que contém um buraco negro em crescimento ativo, oferece uma das melhores oportunidades para estudar a interação entre um buraco negro e o gás circundante da sua galáxia anfitriã.
Essa interação, ou “feedback”, é conhecida por desempenhar um papel chave no crescimento de buracos negros e galáxias hospedeiras. Se a emissão de raios-X em NGC 4151 se originar a partir do gás quente aquecido na saída do buraco negro central, seria uma forte evidência para o “feedback” de buracos negros.
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