domingo, 4 de outubro de 2015

Assista até o fim, vale a pena, não vai se arrepender

Esse de bermuda preta sou eu, onde a partir dos 5 minutos de vídeo, realizo uma de minhas proezas.
Geralmente é assim que as coisas acontecem, um amigo filma suas diversões e seus micos, e dessa vez realmente foi um grande mico. Sei que poderia ter acontecido uma tragédia, mas não. Deus está comigo e ao invés de 
acontecer essa barbaridade, somente fui motivo de risos para diversas pessoas que assistiram ao vídeo até o fim ou até depois dessa incrível aventura. E olha que essa não foi a das piores hein.

Para quem tiver interesse, pode assistir aqui:

O link para o vídeo publicado no YouTube é: 

Em breve postarei mais sobre algumas de minhas façanhas.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sistema de saúde francês oferecerá anticoncepcionais e abortos gratuitos para adolescentes


As mulheres francesas terão agora maior acesso a abortos e métodos contraceptivos. A Assembleia Nacional francesa aprovou nesta sexta-feira (26) o reembolso integral das despesas com o aborto voluntário pelo sistema público de saúde. Também foi aprovada a distribuição gratuita de anticoncepcionais para jovens de 15 a 18 anos.

Até agora, o sistema de saúde francês pagava o aborto integral apenas para menores e pobres, enquanto as outras mulheres podiam ser reembolsadas com até 80% do custo do procedimento, que pode custar mais de US$ 580 (mais de R$ 1.500). Já a contracepção era parcialmente reembolsada.
Com a mudança para o reembolso total, a França espera reduzir o número de gravidezes indesejadas e abortos feitos de modo inseguro. Em 2010, cerca de 225.000 abortos foram realizados no país. O aborto foi descriminalizado na França em 1975.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

iPad mini: saiba tudo o que interessa


O novo iPad mini é fino, leve, feito de alumínio anodizado e vidro. Ele segue o padrão reduzido dos concorrentes da Samsung, Google e Amazon (os dois últimos vendem apenas nos EUA).
A tela tem 7,9 polegadas e uma espessura de apenas 7,2 milímetros. Com apenas 308 gramas tem o peso de um caderno leve de folhas A4.
O iPad mini vem nos modelos com a mesma capacidade de armazenamento já conhecida: 16, 32 ou 64Gb. Ele é basicamente um iPad 2 com tela menor já que utiliza o mesmo processador A5 e mesma resolução de tela.
A tela tem resolução de 1024×769 pixeis e possui modelo apenas com Wi-Fi ou com conexão 3G/4G/LTE. A bateria, segundo a Apple, dura 10 horas para navegar na internet, assistir vídeos ou ouvir música.
Ele possui duas câmeras: uma para fotos e outra para Facetime. A câmera frontal tem 1,2 megapixeis e a traseira 5 megapixeis.
O preço nos EUA para o modelo básico — 16Gb sem Wi-Fi — é de U$ 329 e por U$ 460 para o modelo com mesma memória mas incluindo conectividade 3G/4G/LTE.
Ainda não temos idéia do preço que iPad mini custará no Brasil.

Por que os insetos não são tão grandes quanto os humanos?


Para sorte de todas as mulheres do mundo, baratas não ficam mais enormes do que já são. Para sorte de todas as pessoas do globo, mosquitos irritantes não são do nosso tamanho.
A questão que fica é: temos que nos preparar psicologicamente para um dia topar com um besouro gigante? Insetos podem ficar do nosso tamanho? Porque eles não são maiores?
A resposta a essas perguntas é simples: ninguém sabe. O que não significa que não estamos tentando descobrir.
Existem várias hipóteses, de menos a mais prováveis, que especulam porque insetos e outros artrópodes não ficam maiores. Confira algumas delas, conforme explica o fisiologista Jon Harrison, da Universidade do Arizona em Tempe (EUA).

Exoesqueleto

A primeira hipótese dita que o exoesqueleto dos insetos pode não ser forte o suficiente para que eles cresçam mais. Para tanto, os exoesqueletos teriam que tornarem-se impossivelmente mais grossos.
No entanto, pouca evidência experimental apoia essa ideia. Como artrópodes maiores não têm exoesqueletos mais grossos que os menores, não há nenhuma evidência direta para suportar que o problema de crescimento dos insetos tem a ver com a espessura da sua “carcaça”.

A troca

Como os exoesqueletos são rígidos, os insetos precisam mudá-lo à medida que crescem (por um maior), “saindo” da “pele” velha como se fosse uma roupa e crescendo uma nova. Cientistas sugeriram que este momento vulnerável fixa um limite para o tamanho dos insetos: animais maiores sem esqueletos de proteção se tornariam refeições mais atraentes para um predador. “Quanto maior você fica, mais você se torna um pacote saboroso vulnerável [quando troca de exoesqueleto]“, diz Harrison.

Menores, menos desejáveis

Uma teoria relacionada com a anterior sugere que ser maior faria dos insetos uma refeição mais atraente, seja trocando de exoesqueleto ou não. Um estudo, por exemplo, descobriu que o tamanho das moscas antigas diminuiu conforme as aves evoluíram, o que sugere que criaturas menores eram mais capazes de evitar predadores famintos e portanto transmitir seus genes adiante.

Sangue

Insetos têm sistemas circulatórios abertos, nos quais sangue e fluidos corporais não são ligados a vasos, como é o caso com a maioria dos vertebrados. Isso faz com que seja mais difícil movimentar o sangue por um corpo de grande porte, já que a circulação seria prejudicada pela gravidade, que puxa o sangue para baixo.

Respiração, a vencedora

De acordo com Harrison, a hipótese mais plausível existente hoje, que ele tem estudado extensivamente, é que o papel desempenhado pelo oxigênio é o maior fator limitante do tamanho dos insetos.
Insetos “respiram” através de tubos minúsculos chamados traqueias, que transportam passivamente oxigênio da atmosfera para suas células corporais.
Aqui entra a teoria: se insetos fossem maiores, isso exigiria mais oxigênio do que eles podem transportar através de sua traqueia.
Esta teoria se baseia no fato de que, cerca de 300 milhões de anos atrás, muitos insetos eram muito maiores do que são hoje. Havia, por exemplo, libélulas do tamanho de falcões, com envergadura de cerca de 1,8 metros, e formigas do tamanho de beija-flores.
Nesta época, o teor de oxigênio na atmosfera era de cerca de 35%, em comparação com os 21% que respiramos hoje.
Estudos mostram que quase todos os insetos se tornam menores se você os cria em condições de baixo oxigênio, enquanto muitos deles se tornam maiores quando você lhes dá mais oxigênio. Certas espécies podem ficar cerca de 20% maiores em uma única geração quando recebem mais oxigênio. O mesmo parece ocorrer com humanos que vivem em altitudes maiores, como nos Andes. As pessoas tendem a ter estatura mais baixa.
Insetos volumosos também parecem precisar de “mais” traqueia. Por exemplo, em um inseto maior, não haveria mais nada a não ser traqueia para que ele pudesse transportar todo o oxigênio de que precisa. Mas o animal também necessita de espaço para outros órgãos, músculos e similares.
A hipótese ainda não foi devidamente confirmada, portanto, os cientistas ainda não podem dizer que sabem por que os insetos não são maiores. Isso significa que eles também não podem dizer que uma formiga do nosso tamanho seria impossível. Então, por enquanto, melhor se preparar para o apocalipse.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Estudantes do primário melhoraram suas notas após 10 horas de aula de ciência


Em uma curiosa inversão de papéis, estudantes da Universidade de Medicina e Ciência Charles R. Drew (EUA) foram convidados a dar aula de ciência para alunos de quarta série Los Angeles. O curto período (10 aulas de uma hora) foi suficiente para que as crianças tivessem melhoras significativas em suas notas de matemática e inglês.

“Muitos estudantes disseram coisas como ‘eu não sabia que ciência era divertida’”, conta a pesquisadora Samantha Gizerian, da Universidade Estadual de Washington (EUA), que liderou o estudo. “E, porque acham que é divertido, de repente deixa de ser ‘trabalho’. Não é ‘dever de casa’. Não é algo ‘a mais’ que eles precisam fazer”.

Além de mostrar um interesse maior em leitura – eles levaram livros de não ficção para casa –, os alunos apresentaram uma melhora em suas notas de matemática (passando da média de 53,2 para 63,4) e de inglês (de 42,8 para 60,3). E as crianças não foram os únicos que se beneficiaram: os estudantes da Drew aprimoraram sua habilidade de descrever temas complexos, “seguindo a premissa de que, se você consegue ensiná-los a um aluno de quarta série, então você consegue ensinar a qualquer pessoa”, diz Gizerian.
Tanto os alunos da Universidade quanto os da escola eram, em grande parte, de minoria étnica e de famílias de baixa renda. O fato de ver pessoas de origem similares às delas “fazendo ciência” ajudou as crianças a se inspirar no exemplo de seus “professores”. Nas aulas, ciência deixou de ser algo distante, destinado “aos outros”, e passou a estar ao alcance dos pequenos estudantes.

Nesse estudo, Gizerian concluiu que, além de efetivas por si só, as aulas de ciência podem servir como “uma fagulha para acender em uma criança o desejo de aprender em todas as áreas ao longo da vida”.

Ouça a baleia que “falava” como um ser humano

 
Embora pudesse ser superada por um papagaio treinado, a baleia-branca NOC (lê-se “nou sii”) conseguia fazer algo que a maioria de suas colegas era incapaz: Imitar sons humanos.
 
Capturada em 1977, NOC fez parte do Programa de Mamíferos Marinhos da Marinha em San Diego (EUA), que estudava se baleias, golfinhos, focas e outros mamíferos do mar poderiam ser usados em missões de reconhecimento ou até mesmo para desativar minas aquáticas. Sete anos depois, cientistas do projeto notaram que NOC emitia sons estranhos, “como se duas pessoas estivessem conversando a distância, longe demais para serem entendidas por nós”, relataram no periódico Current Biology.
Certa vez, um mergulhador saiu do tanque de NOC porque achou que um dos colegas havia pedido. Eles concluíram que foi a própria baleia que emitiu o “pedido”, tentando imitar o som de “out” (“sair”). A partir daí, eles começaram a gravar os estranhos sons emitidos por NOC, dentro e fora d’água. “As ondas sonoras eram similares às da voz humana e diferentes daquelas normalmente emitidas pelas baleias”, conta Sam Ridgway, Presidente da Fundação Nacional de Mamíferos Marinhos dos Estados Unidos. “Os sons que ouvimos eram claramente um exemplo de aprendizado vocal”.

Além do “baleiês”

Já houve outros casos parecidos (embora raros): na década de 1940, biólogos relataram que os chamados feitos por baleias poderiam, às vezes, soar como gritos de crianças a distância. Nos anos de 1970, uma baleia-branca no Aquário de Vancouver (Canadá) se mostrou capaz de emitir sons similares aos dos idiomas chinês e russo, e até mesmo dizer o próprio nome (“Lugosi”). Contudo, foi o caso de NOC que cientistas aproveitaram para estudar como uma baleia seria capaz de emitir sons “humanos”.
Os pesquisadores de San Diego colocaram sensores de pressão no interior e logo acima da cavidade nasal de NOC, que indicaram uma variação de pressão em seu interior. Soltando ar de modo específico por seus “lábios fônicos” (cavidade no topo da cabeça), NOC conseguia simular cordas vocais humanas. “Parece que a proximidade de NOC com seres humanos teve um papel na frequência com que o animal usava sua ‘voz humana’, e na sua qualidade”, relataram os cientistas. A “mímica” durou quatro anos, até a baleia passar a emitir apenas sons comuns de sua espécie.
Em 4 de abril de 1999, NOC morreu. “Não chegamos a gravar sua melhor imitação”, conta Ridgway, mas o material coletado foi de grande valia para os pesquisadores. “Mesmo que a baleia não soubesse o que estava dizendo, e estivesse apenas imitando o que ouviu, isso deveria ser explorado mais a fundo”.
Atualmente, cientistas japoneses estão trabalhando em um tradutor de sons de golfinhos – talvez um de baleias não esteja tão longe da realidade. Se o projeto der certo, o que os golfinhos dirão? “Até logo, e obrigado pelos peixes”?

sábado, 20 de outubro de 2012

Novo Megaupload não poderá ser fechado pelas autoridades


Todo o mundo lembra da guerra iniciada pelo governo dos EUA contra o “monstro da pirataria” Kim Dotcom e seus parceiros do site de armazenamento digital Megaupload, jogados na cadeia por cometerem “vários” delitos aos olhos americanos.
Dotcom e três de seus parceiros continuam na Nova Zelândia, onde foram presos em janeiro de 2012, e enfrentam extradição para os EUA sob a acusação de “envolvimento em uma conspiração de extorsão, conspiração para cometer infração de direitos autorais, conspiração para cometer lavagem de dinheiro, e duas acusações de violação de direitos autorais”, de acordo com o Departamento de Justiça americano.
Apesar de serem pintados como uma espécie de “Poderosos Chefões" da atualidade, Dotcom e seus parceiros não tem nenhuma intenção em abandonar o mercado online.
Eles estão planejando o lançamento de um novo serviço, agora chamado Mega, que será ligeiramente diferente do antigo Megaupload, para impedir que a lei os considere responsáveis pelos arquivos baixados.
Como o antigo site, o Mega permitirá aos usuários fazer upload de, armazenar e compartilhar grandes arquivos de dados.
Porém, todos os arquivos carregados no serviço serão criptografados. Para desbloqueá-los após o download, será necessário o uso de uma senha.
Ao criptografar os arquivos, seria impossível para o Mega conhecer seu conteúdo, o que lhe isentaria da responsabilidade de excluir dados protegidos por direitos autorais.
Dotcom e seu parceiro Mathias Ortmann explicam que os arquivos serão primeiro codificados no navegador de um cliente, utilizando o chamado algoritmo padrão de criptografia avançada. O usuário recebe então uma segunda chave única para a decodificação dos arquivos.
Caberá aos usuários e aos desenvolvedores de aplicativos controlar o acesso a um determinado arquivo enviado, seja uma música, um filme, videogame, livro ou documento de texto.
Como essa chave de decodificação não é armazenada no Mega, a empresa não teria meios para ver o arquivo enviado em seu servidor. Portanto, seria impossível para o Mega saber ou ser responsabilizado pelo conteúdo de seus usuários, algo que certamente cria um “porto seguro” legal ao Mega, e, segundo eles, também melhora os direitos de privacidade dos usuários de internet, dando-lhes a “merecida paz”.
“Mesmo se o governo quiser violar nossos data centers, não conseguiriam ver nada”, explica Dotcom. “Tudo o que é enviado para o site vai permanecer fechado e privado, sem a chave”.
Mesmo a interpretação “ampla” da lei que as autoridades usaram para derrubar o Megaupload seria insuficiente para impedir o novo Mega de existir, porque o que as pessoas compartilham, como compartilham e com quem compartilham é de sua responsabilidade e controle, não do Mega.

Contornando a lei = privacidade

Segundo Dotcom, a única maneira de impedir o Mega de funcionar seria tornando a criptografia em si ilegal. “E de acordo com a Carta das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a privacidade é um direito humano básico”, explica. “Você tem o direito de proteger suas informações privadas e comunicação contra a espionagem”.
Por conta disso, os idealizadores acreditam que Mega será um produto atraente para quem se preocupa com o estado de segurança e privacidade online.
Inclusive, para lidar com as preocupações sobre a perda de dados, como ocorreu com os clientes afetados pela derrubada do Megaupload cujos arquivos foram apreendidos pelo FBI, Mega irá armazenar todos os seus dados em dois conjuntos de servidores redundantes, localizados em dois países diferentes.
“Então, mesmo que um país decidir ir completamente contra a lei e congelar todos os servidores, por exemplo – o que não esperamos, porque temos cumprido plenamente todas as leis dos países em que colocamos servidores – ou se um desastre natural acontecer, ainda há outro local onde todos os arquivos estarão disponíveis”, explica Ortmann. “Dessa forma, é impossível de ser submetido ao tipo de abuso que tivemos nos EUA”.
Em última análise, Dotcom prevê uma rede organizada por milhares de entidades diferentes, com milhares de servidores diferentes, em países de todo o mundo. “Estamos criando um sistema onde qualquer máquina do mundo possa conectar seus próprios servidores a esta rede”, diz. “Podemos trabalhar com qualquer um, porque os anfitriões em si não podem ver o que está nos servidores”.
O novo serviço vai complicar ainda mais a vida das autoridades e instituições na briga contra a pirataria porque não vai implantar as chamadas de-duplicações em seus servidores, o que significa que se um usuário decidir fazer o upload de um arquivo que viole direitos autorais 100 vezes, isso resultaria em 100 arquivos diferentes e 100 chaves distintas. Removê-los exigiria 100 avisos de derrubada do tipo normalmente enviado pelos detentores de direitos, como estúdios de cinema e gravadoras.
Por conta disso, muitos temem que o serviço possa atomizar o problema da pirataria, transformando a internet em um jogo ainda mais elaborado de disputas. A tecnologia de Mega pode afetar o quão fácil ou difícil é para os titulares dos direitos autorais ou autoridades legais determinar exatamente que tipos de arquivos estão sendo compartilhados, o que certamente é uma questão ética e moral.
Dotcom insiste que o Mega não é uma “afronta contra Hollywood” ou um relançamento do Megaupload. E Ortmann argumenta que, se os usuários optarem por violar direitos autorais com a nova tecnologia, já existem regras em vigor para lidar com isso.
“Se o detentor dos direitos autorais encontrar links postados publicamente e as chaves de decodificação e verificar que o arquivo é uma violação de seus direitos autorais, eles podem enviar um aviso de retirada para ter esse arquivo removido, como antes”, diz.
Ou seja, o Mega irá conceder acesso direto a seus servidores para entidades como estúdios de cinema, permitindo-lhes retirar materiais de direitos autorais do ar. “Mas, desta vez, se eles quiserem usar essa ferramenta, vão ter que concordar, antes de obter o acesso, que não vão nos processar ou nos responsabilizar pelas ações de nossos usuários”, afirma Dotcom.
Durante uma guerra contra a pirataria, essas ações podem transferir a culpa para os terceiros. O Mega não possui as
chaves, mas os sites de downloads provavelmente vão publicá-las com seus arquivos, e é “aí que o bicho pega”. Como não é mais possível culpar o “hospedeiro”, o foco certamente cairá sobre o “parasita”. Sites de download de maior visibilidade certamente poderão ser pressionados legalmente para retirar os links do ar.
Seja qual for o desfecho dessa batalha (que com certeza não está próximo), o novo Mega muito dificilmente sofrerá uma queda como a do Megaupload. É, Dotcom tem tudo para permanecer em seu trono de “rei da pirataria”.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Crianças que dormem menos engordam mais



Um estudo neozelandês que acompanhou 244 crianças com idades entre 3 e 5 anos descobriu que, em média, elas dormem 11 horas por noite; mas, para cada hora que elas dormem a menos, ganham 700 gramas de gordura até o sétimo aniversário.

Os pesquisadores monitoraram os padrões de sono das crianças através de dispositivos chamados acelerômetros, que medem movimento. As crianças usaram esses dispositivos durante cinco dias na idade de três, quatro e cinco anos.

Os cientistas também questionaram os pais sobre a dieta de seus filhos e a quantidade de exercício que eles praticavam, bem como educação da mãe, etnia e renda da família. Todos esses fatores foram levados em conta.

Os autores do estudo concluíram que as crianças que dormem menos são mais propensas a ficar acima do peso, mesmo após ajuste para variáveis de estilo de vida. Eles acreditam que existem dois fatores em jogo: mais tempo disponível para comer “fora do horário” e alterações nos níveis hormonais desencadeadas por não dormir o suficiente.

A Academia Americana de Medicina do Sono recomenda que crianças pré-escolares durmam entre 11 e 13 horas todas as noites, enquanto as crianças em idade escolar devem dormir 10 a 11 horas por noite.

A falta de sono afeta os níveis de dois hormônios envolvidos no controle do apetite; diminui os níveis de leptina, que daí avisa o cérebro para comer mais, e aumenta os níveis de grelina, o que causa o mesmo efeito – mais apetite.

Os pesquisadores advertem, no entanto, que ainda não se sabe ao certo se dormir mais pode reduzir a obesidade infantil.

Meu blog paga as minhas contas



É uma missão quase impossível estrear um site ou blog na internet e fazer com que ele seja um enorme sucesso. A internet é um mar de novidades e é difícil conseguir algum destaque. Contudo, aquelas pessoas que conseguem que seu público vá além de amigos e familiares fiéis podem conseguir ganhar dinheiro com as postagens online.

“Meu conselho é escolher um tópico do qual você nunca vai se cansar”, diz Stephanie Nelson, de Atlanta, EUA, criadora do CuponMom.com. O site dá dicas de como economizar usando cupons de desconto. “Nos três primeiros anos, eu não ganhei nenhum dinheiro, então eu tinha que amar o que eu estava fazendo”, diz.

Ela conta que agora recebe mais de 3,8 milhões de visitantes por mês e os lucros sustentam sua família, com quatro membros. Seu marido até se aposentou. “Eu não me canso do que faço”, disse ela.

Metade da receita do site vem do serviço AdSense, do Google, e a outra metade vem de empresas como Groupon e LivingSocial que compram espaço de anúncios diretamente com Stephanie. O AdSense cria propagandas baseadas em palavras que aparecem na página. Por exemplo, se o texto é sobre cachorros, vão aparecer anúncios sobre pet shops ou ração.

Outras empresas como BuySellAds.com ou BlogAds permitem ao dono do blog determinar o quanto querem cobrar para por o anúncio na página. Depois eles vão em busca de quem quer anunciar por uma porcentagem nas vendas, geralmente entre 14% e 30%.

A companhia Federated Media é um pouco mais seletiva. Ela negocia taxas em prol dos geradores de conteúdo que eles decidem apoiar. Em geral os preços variam de 54 mil dólares por dia em um blog popular como PerezHilton.com a 10 dólares por mês por um espaço no blog de quadrinhos The Soxaholix.

Os blogueiros Clayton Dunn, 32, and Zach Patton, 31, do The Bitten Word, tiram cerca de 350 dólares por mês por meio de anúncios do Google, que paga a cada clique em uma propaganda. Eles criaram o blog em 2008 e recebem cerca de 150 mil visitas por mês. “Isso paga as nossas compras de supermercado”, disse Dunn. A página deles trata sobre culinária e a vantagem é que algumas lojas acabam fornecendo produtos gratuitamente.

Jonathan Accarrino, fundador do MethodShop.com, aconselha o uso de palavras contextuais que criam links diretos do texto para vendedores de certos produtos. O pagamento é feito por meio de uma comissão das vendas. Vídeos também podem ajudar. “Eu faço vídeos tutoriais e disponibilizo no Blip.tv”, conta. É possível colocar anúncios nos vídeos que podem gerar de 1 a 10 dólares a cada mil pessoas que assistem, dependendo do anunciante.

O blogueiro Darren Kitchen fatura até 5 mil dólares vendendo camisetas e adesivos em seu site, Hak5.org, onde, além disso, ele dá dicas de hacking. “É incrível o número de pessoas que querem os adesivos”, diz Darren. Ele recebe 250 mil visitas por mês.
Também é possível cobrar pelo conteúdo, como faz o australiano Collis Ta’eed, de 31 anos, dono dos sites FreelanceSwitch.com e Tuts+, onde ele oferece dicas de trabalhos freelancers e tutoriais sobre tecnologia. “As pessoas estão dispostas a pagar por conteúdo se você oferece algo de valor e útil”, disse Ta’eed, que afirma receber 6,4 milhões de visitantes por mês.

Tudo começa apenas com uma boa ideia; e o que é diversão, pode ser também sustento. Boa sorte!

Vai chover! Bactérias controlam o tempo



Um surpreendente estudo descobriu que bactérias vivas que se encontram no céu podem ser o empurrãozinho necessário para causar chuva, neve e até uma tempestade de granizo.

Alexander Michaud, da Universidade Estadual de Montana, EUA, encontrou grandes quantidades de bactérias no centro de pedras de granizo gigantes.

Tradicionalmente, pensava-se que minerais ou outras partículas presentes nas nuvens eram a principal causa para as gotas d’água se juntarem até se tornarem grandes o suficiente para cair como pingos de chuva, flocos de neve ou granizo.

A nova pesquisa, porém, mostra que uma grande variedade de bactérias e até fungos e algas encontradas nas nuvens podem ser o estopim para começar uma precipitação. Este é um campo crescente de estudo, chamado de bioprecipitação.

“Os minerais eram tidos como os controladores dos fenômenos atmosféricos, mas eles não são tão ativos como as partículas biológicas”, explica Brent Christner, microbiólogo que pesquisa bioprecipitação na Universidade Estadual da Louisiana, EUA.

Para que os minerais formem núcleos de gelo, a água precisa estar muito mais fria do que a temperatura na qual normalmente é encontrada nas nuvens, explica Christner. As bactérias e outras partículas de vida que de uma forma ou de outra acabam chegando até o céu podem servir como nucleadores alternativos – ou seja, o elemento que dá o pontapé inicial para a precipitação.

Michaud coletou pedras de granizo do tamanho aproximado de uma bola de golfe (mais de 5 centímetros de diâmetro), após uma violenta tempestade atingir o estado de Montana, EUA, em junho de 2010. Ele separou os granizos em quatro camadas, que são formadas à medida que o gelo é criado e se move para cima e para baixo nas nuvens. Ele descobriu que os níveis de bactérias foram maiores no centro do granizo.

“As bactérias foram encontradas no ‘embrião’, na primeira parte que se desenvolve de uma pedra de granizo. Esse núcleo primário evidencia o que estava envolvido no início do crescimento do granizo”, afirma Michaud. “Há evidências crescentes de que estes núcleos podem ser compostos por bactérias ou outras partículas biológicas”, acrescenta.

Determinando a temperatura na qual o granizo se formou, a equipe de pesquisa descobriu que essas bactérias permitiram a formação de gelo num ambiente mais quente do que o esperado.

Anteriormente, o grupo de Christner já havia descoberto que a bactéria Psuedomonas syringae, que ataca plantas, desempenha um papel importante na formação de neve em todo o mundo, incluindo na Antártida, onde existem poucas áreas verdes. A bactéria é famosa por conseguir criar gelo em temperaturas acima do ponto de congelamento normal de água.

As P. syringae são equipadas com uma substância especial que une as moléculas d’água de tal forma que se torna mais fácil formar partículas de gelo. Quando no solo, as bactérias usam esse mecanismo para causar danos às plantas. O gelo é utilizado para quebrar as células da planta e permitir a entrada das bactérias.

“Um organismo que vive em uma planta, onde quer que esteja, sua vontade é de retornar ao chão e encontrar uma nova planta. Essa bactéria tem a capacidade de produzir precipitação, voltar para a terra e cair sobre uma planta. Aí está o ciclo”, cita Christner.

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