Uma nova pesquisa indica que pessoas com histórico familiar de alcoolismo, especialmente mulheres, têm um elevado risco de se tornarem obesas. Uma possível explicação é que alguns indivíduos podem substituir um vício por outro.
Os pesquisadores analisaram dados de duas grandes pesquisas de 2001 e 2002. Quase 80.000 pessoas participaram dos dois estudos. Nessa época, as mulheres com histórico familiar de alcoolismo tinham 49% mais probabilidade de serem obesas do que as sem histórico familiar de alcoolismo. Uma ligação semelhante foi encontrada entre os homens, mas o efeito não foi tão forte.
Segundo os pesquisadores, uma pessoa que tenta parar de beber pode compensar isso com alimentos de alto teor calórico, que estimulam os centros de recompensa no cérebro, oferecendo efeitos semelhantes ao que elas podiam experimentar a partir do álcool.
Os pesquisadores dizem que, ironicamente, as pessoas alcoólatras não tendem a ser obesas. Elas tendem a ser desnutridas, ou pelo menos subnutridas, porque muitos substituem o consumo de alimentos com álcool.
E essa associação se tornou mais forte com o tempo: para essas pessoas, o risco de se tornar obesa é maior agora do que no passado. O estudo mostrou que homens e mulheres com histórico familiar de alcoolismo eram mais propensos a serem obesos em 2002 do que em 1992.
O aumento deste risco indica alguma mudança no ambiente, ao invés de nos genes das pessoas. As mudanças ambientais podem estar nos alimentos que comemos, e no fato de que mais alimentos disponíveis agora interagem com as mesmas áreas do cérebro que a droga.
Segundo os pesquisadores, muito do que comemos hoje contém mais calorias do que os alimentos que comíamos nos anos 1970 e 1980, e também contém os tipos de calorias – principalmente uma combinação de açúcar, sal e gordura – que apelam para os “centros de recompensa do cérebro”.
Este efeito sobre os centros de recompensa do cérebro pode ser o que a obesidade e os comportamentos viciantes (como o alcoolismo) têm em comum. Como as estruturas cerebrais estimuladas são as mesmas, o consumo excessivo de alimentos pouco saudáveis pode ser maior em pessoas com predisposição ao vício.
Os pesquisadores examinaram outras variáveis como tabagismo, consumo de álcool, idade e níveis de educação, mas nenhuma parecia explicar a associação entre o risco de alcoolismo e a obesidade.
Segundo os cientistas, os resultados sugerem que deveria haver mais discussões entre pesquisadores dos dois assuntos, pois o tratamento de um desses distúrbios pode auxiliar o outro.
Os pesquisadores analisaram dados de duas grandes pesquisas de 2001 e 2002. Quase 80.000 pessoas participaram dos dois estudos. Nessa época, as mulheres com histórico familiar de alcoolismo tinham 49% mais probabilidade de serem obesas do que as sem histórico familiar de alcoolismo. Uma ligação semelhante foi encontrada entre os homens, mas o efeito não foi tão forte.
Segundo os pesquisadores, uma pessoa que tenta parar de beber pode compensar isso com alimentos de alto teor calórico, que estimulam os centros de recompensa no cérebro, oferecendo efeitos semelhantes ao que elas podiam experimentar a partir do álcool.
Os pesquisadores dizem que, ironicamente, as pessoas alcoólatras não tendem a ser obesas. Elas tendem a ser desnutridas, ou pelo menos subnutridas, porque muitos substituem o consumo de alimentos com álcool.
E essa associação se tornou mais forte com o tempo: para essas pessoas, o risco de se tornar obesa é maior agora do que no passado. O estudo mostrou que homens e mulheres com histórico familiar de alcoolismo eram mais propensos a serem obesos em 2002 do que em 1992.
O aumento deste risco indica alguma mudança no ambiente, ao invés de nos genes das pessoas. As mudanças ambientais podem estar nos alimentos que comemos, e no fato de que mais alimentos disponíveis agora interagem com as mesmas áreas do cérebro que a droga.
Segundo os pesquisadores, muito do que comemos hoje contém mais calorias do que os alimentos que comíamos nos anos 1970 e 1980, e também contém os tipos de calorias – principalmente uma combinação de açúcar, sal e gordura – que apelam para os “centros de recompensa do cérebro”.
Este efeito sobre os centros de recompensa do cérebro pode ser o que a obesidade e os comportamentos viciantes (como o alcoolismo) têm em comum. Como as estruturas cerebrais estimuladas são as mesmas, o consumo excessivo de alimentos pouco saudáveis pode ser maior em pessoas com predisposição ao vício.
Os pesquisadores examinaram outras variáveis como tabagismo, consumo de álcool, idade e níveis de educação, mas nenhuma parecia explicar a associação entre o risco de alcoolismo e a obesidade.
Segundo os cientistas, os resultados sugerem que deveria haver mais discussões entre pesquisadores dos dois assuntos, pois o tratamento de um desses distúrbios pode auxiliar o outro.
2 comentários:
Oi, gostei do seu blog, queria saber como chama e como você colocou esses slides de imagem no topo do inicio de seu blog? OBRIGADO
Opaaa, obrigado cara :)
se for eu > Jonathan, e o slide, tudo script/html e tal :))
abraços!
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