Para os internautas e geeks de todo o mundo, o céu está caindo. Por quê? Os endereços IP da Internet estão acabando. Pelo menos da forma como os conhecemos hoje, e pelo menos por enquanto.
Quando você digita um endereço no seu navegador (http://hypescience.com, por exemplo), o seu provedor de acesso à Internet procura o endereço do Protocolo de Internet (IP, na sigla em inglês). O IP é uma série de números separados em grupos de três, correspondentes ao domínio de um site. Assim como um endereço, ele informa ao seu provedor onde é possível encontrar o site indicado.
Mas há um problema iminente. A Internet foi originalmente concebida para endereços IP com dígitos de 32 binários – ou seja, “32-bit” com números compostos de zeros e uns. Em números decimais, isso significa que a Internet tem uma capacidade para aproximadamente 4,3 bilhões de endereços únicos, o que é conhecido como limite de protocolo de Internet versão 4 (Ipv4).
Com a rápida expansão da rede, a partir da década de 1990, ficou claro que esse limite não seria suficiente. Em 1998, portanto, uma comunidade internacional preocupada com a arquitetura da Internet, o Internet Engineering Task Force, criou um novo padrão de endereçamento, chamado de Ipv6. As possibilidades dessa atualização são imensas: endereços de 128-bit de comprimento, ou seja, 2 elevado a 128 endereços possíveis.
No entanto, um problema persiste. Nossos equipamentos de acesso à Internet estão configurados para ler endereços Ipv4 e, enquanto os provedores estão silenciosamente mudando sua infra-estrutura para o IPv6, fabricantes de softwares, computadores, roteadores e outros equipamentos podem não estar fazendo o mesmo. Isso significa que os gadgets que utilizamos hoje não funcionarão com endereços de 128-bits.
A organização que regula a atribuição de IPs se prepara para distribuir os últimos cinco lotes de endereços IPv4. Ou seja, esses endereços podem acabar ainda esse ano. Mas nem tudo está perdido: algumas multinacionais têm comprado parcelas de endereços Ipv4 que não irão utilizar, e que provavelmente serão vendidas novamente. Porém, quando um recurso se torna escasso, a consequência mais óbvia é que os preços subam para as novas conexões – ao menos até a chegada do Ipv6.
Quando você digita um endereço no seu navegador (http://hypescience.com, por exemplo), o seu provedor de acesso à Internet procura o endereço do Protocolo de Internet (IP, na sigla em inglês). O IP é uma série de números separados em grupos de três, correspondentes ao domínio de um site. Assim como um endereço, ele informa ao seu provedor onde é possível encontrar o site indicado.
Mas há um problema iminente. A Internet foi originalmente concebida para endereços IP com dígitos de 32 binários – ou seja, “32-bit” com números compostos de zeros e uns. Em números decimais, isso significa que a Internet tem uma capacidade para aproximadamente 4,3 bilhões de endereços únicos, o que é conhecido como limite de protocolo de Internet versão 4 (Ipv4).
Com a rápida expansão da rede, a partir da década de 1990, ficou claro que esse limite não seria suficiente. Em 1998, portanto, uma comunidade internacional preocupada com a arquitetura da Internet, o Internet Engineering Task Force, criou um novo padrão de endereçamento, chamado de Ipv6. As possibilidades dessa atualização são imensas: endereços de 128-bit de comprimento, ou seja, 2 elevado a 128 endereços possíveis.
No entanto, um problema persiste. Nossos equipamentos de acesso à Internet estão configurados para ler endereços Ipv4 e, enquanto os provedores estão silenciosamente mudando sua infra-estrutura para o IPv6, fabricantes de softwares, computadores, roteadores e outros equipamentos podem não estar fazendo o mesmo. Isso significa que os gadgets que utilizamos hoje não funcionarão com endereços de 128-bits.
A organização que regula a atribuição de IPs se prepara para distribuir os últimos cinco lotes de endereços IPv4. Ou seja, esses endereços podem acabar ainda esse ano. Mas nem tudo está perdido: algumas multinacionais têm comprado parcelas de endereços Ipv4 que não irão utilizar, e que provavelmente serão vendidas novamente. Porém, quando um recurso se torna escasso, a consequência mais óbvia é que os preços subam para as novas conexões – ao menos até a chegada do Ipv6.
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