Eis o fato bizarro: centenas de árvores cultivadas a partir de sementes que viajaram pelo espaço estão desaparecidas. As “árvores da Lua”, cujas sementes circundaram a Lua 34 vezes no bolso do astronauta Stuart Roosa da nave Apollo 14, foram recebidas de volta à Terra em 1971.
Uma delas foi plantada em Washington Square, Filadélfia, EUA, como parte das comemorações do bicentenário de 1975. Outra foi parar na Casa Branca. Várias outras foram plantadas em capitais estaduais e locais relacionados ao espaço, como estações espaciais, por todo o país.
O então presidente Gerald Ford chamou as árvores de “símbolos vivos de nossas espetaculares realizações humanas e científicas”. Mesmo assim, ninguém parece se lembrar delas. Mais do que isso: elas sumiram misteriosamente.
O astrônomo David Williams, da NASA, cujo trabalho inclui o arquivamento de dados das missões Apollo, não tinha sequer ouvido falar das árvores da lua até que um professor de terceira série mandou-lhe um e-mail em 1996 para perguntar sobre uma árvore de um acampamento em Cannelton, Indiana.
Ninguém na NASA parecia ter ouvido falar dessas árvores. O astrônomo afirma que registros cuidadosos não foram feitos, ou se foram feitos, não foram mantidos.
David tornou sua a missão de encontrá-las. Durante os últimos 15 anos, ele manteve um registro na internet sobre a localização de cada árvore conhecida. Quando começou, em 1996, ele só sabia onde 22 árvores estavam. Agora, esse número subiu para 80.
Mas a subida é lenta. A principal forma de descoberta de novas árvores é quando alguém as encontra e manda um e-mail para ele sobre isso. Os e-mails são cada vez menos frequentes.
David diz que vai continuar a procurar, mas não há nenhuma maneira de saber quando encontrou todas. Pelo menos, afirma o astrônomo, as árvores não serão esquecidas novamente. Agora, há um lar permanente para elas, com todas as informações existentes, e as que virão.
Embora a maioria das árvores seja de espécies de vida longa, que deveriam durar séculos, algumas já começaram a morrer.
De acordo com a contagem mais recente de David, 21 das 80 árvores mais conhecidas estão mortas, incluindo o pinheiro da Casa Branca, cinco plátanos e dois pinheiros de estações espaciais em Huntsville, Alabama, e um pinheiro de Nova Orleans que foi danificado no furacão Katrina.
O astrônomo afirma que a saúde das árvores não tem nada a ver com sua viagem ao espaço. Ninguém sabia ao certo se a exposição à microgravidade e à radiação poderia fazer alguma coisa com as sementes. Sendo assim, os cientistas cresceram árvores de controle ao lado das árvores da lua para ver se elas cresciam de forma diferente, mas nada foi encontrado.
As árvores saudáveis têm dado origem a uma cultura de “árvores meia-Lua”, árvores cultivadas a partir de sementes de uma árvore da Lua. Essas árvores da lua de segunda geração já fogem ao controle da David. As pessoas até podem comprar sementes de árvores meia-lua para plantá-las onde quiser. O próprio David tem uma em seu quintal. Se elas têm algo de especial, ninguém sabe.
Uma delas foi plantada em Washington Square, Filadélfia, EUA, como parte das comemorações do bicentenário de 1975. Outra foi parar na Casa Branca. Várias outras foram plantadas em capitais estaduais e locais relacionados ao espaço, como estações espaciais, por todo o país.
O então presidente Gerald Ford chamou as árvores de “símbolos vivos de nossas espetaculares realizações humanas e científicas”. Mesmo assim, ninguém parece se lembrar delas. Mais do que isso: elas sumiram misteriosamente.
O astrônomo David Williams, da NASA, cujo trabalho inclui o arquivamento de dados das missões Apollo, não tinha sequer ouvido falar das árvores da lua até que um professor de terceira série mandou-lhe um e-mail em 1996 para perguntar sobre uma árvore de um acampamento em Cannelton, Indiana.
Ninguém na NASA parecia ter ouvido falar dessas árvores. O astrônomo afirma que registros cuidadosos não foram feitos, ou se foram feitos, não foram mantidos.
David tornou sua a missão de encontrá-las. Durante os últimos 15 anos, ele manteve um registro na internet sobre a localização de cada árvore conhecida. Quando começou, em 1996, ele só sabia onde 22 árvores estavam. Agora, esse número subiu para 80.
Mas a subida é lenta. A principal forma de descoberta de novas árvores é quando alguém as encontra e manda um e-mail para ele sobre isso. Os e-mails são cada vez menos frequentes.
David diz que vai continuar a procurar, mas não há nenhuma maneira de saber quando encontrou todas. Pelo menos, afirma o astrônomo, as árvores não serão esquecidas novamente. Agora, há um lar permanente para elas, com todas as informações existentes, e as que virão.
Embora a maioria das árvores seja de espécies de vida longa, que deveriam durar séculos, algumas já começaram a morrer.
De acordo com a contagem mais recente de David, 21 das 80 árvores mais conhecidas estão mortas, incluindo o pinheiro da Casa Branca, cinco plátanos e dois pinheiros de estações espaciais em Huntsville, Alabama, e um pinheiro de Nova Orleans que foi danificado no furacão Katrina.
O astrônomo afirma que a saúde das árvores não tem nada a ver com sua viagem ao espaço. Ninguém sabia ao certo se a exposição à microgravidade e à radiação poderia fazer alguma coisa com as sementes. Sendo assim, os cientistas cresceram árvores de controle ao lado das árvores da lua para ver se elas cresciam de forma diferente, mas nada foi encontrado.
As árvores saudáveis têm dado origem a uma cultura de “árvores meia-Lua”, árvores cultivadas a partir de sementes de uma árvore da Lua. Essas árvores da lua de segunda geração já fogem ao controle da David. As pessoas até podem comprar sementes de árvores meia-lua para plantá-las onde quiser. O próprio David tem uma em seu quintal. Se elas têm algo de especial, ninguém sabe.
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