Múltiplas parceiras podem ser a chave para que o esperma se torne mais ágil e eficiente, pelo menos em ratos. Segundo uma pesquisa australiana, depois de apenas 12 gerações, os animais criados em um grupo de acasalamento poligâmico desenvolviam espermatozóides mais fortes e rápidos do que seus companheiros monogâmicos, além de terem maiores chances de reprodução.
A descoberta lança luz sobre a seleção sexual, segundo a qual traços como a vistosa cauda de um pavão ou cores vibrantes são uma vantagem em disputas por companheiros. A pesquisa com os ratos mostra que as evoluções dessas características também acontecem a nível molecular e celular. A competição de esperma entre os machos é um tipo de seleção sexual por características que aumentariam a probabilidade de paternidade.
A competição de esperma acontece mais frequentemente durante o acasalamento poligâmico, uma vez que mais machos e seus espermatozóides estão envolvidos. Durante o estudo, depois de apenas doze gerações já foi possível notar uma divergência genética na qualidade dos espermas dos ratos mono e poligâmicos, sendo que os últimos apresentaram espermatozóides mais ágeis e em maior número.
Além disso, a capacidade de competição por parentesco também foi comprometida. Segundo os pesquisadores, a maioria das fêmeas não possui caráter monogâmico e, quando uma delas se relaciona com dois machos, o primeiro a acasalar tem uma vantagem sobre o segundo. Porém, mesmo quando os ratos poligâmicos acasalavam em segundo lugar, eles foram pais únicos de 33% das ninhadas, enquanto os monogâmicos se tornaram pais únicos em 14% das vezes. O resto das crias tinha ascendência mista.
A descoberta lança luz sobre a seleção sexual, segundo a qual traços como a vistosa cauda de um pavão ou cores vibrantes são uma vantagem em disputas por companheiros. A pesquisa com os ratos mostra que as evoluções dessas características também acontecem a nível molecular e celular. A competição de esperma entre os machos é um tipo de seleção sexual por características que aumentariam a probabilidade de paternidade.
A competição de esperma acontece mais frequentemente durante o acasalamento poligâmico, uma vez que mais machos e seus espermatozóides estão envolvidos. Durante o estudo, depois de apenas doze gerações já foi possível notar uma divergência genética na qualidade dos espermas dos ratos mono e poligâmicos, sendo que os últimos apresentaram espermatozóides mais ágeis e em maior número.
Além disso, a capacidade de competição por parentesco também foi comprometida. Segundo os pesquisadores, a maioria das fêmeas não possui caráter monogâmico e, quando uma delas se relaciona com dois machos, o primeiro a acasalar tem uma vantagem sobre o segundo. Porém, mesmo quando os ratos poligâmicos acasalavam em segundo lugar, eles foram pais únicos de 33% das ninhadas, enquanto os monogâmicos se tornaram pais únicos em 14% das vezes. O resto das crias tinha ascendência mista.
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