Cientistas chegaram a um novo número-padrão de tempestades sobre o planeta a cada hora. A Terra registra 760 temporais horários, uma marca substancialmente menor do que as estatísticas que vinham sendo usadas por quase um século. O cálculo foi revelado na reunião da União Européia de Geociências, em Viena, Áustria.
A nova pesquisa utiliza uma rede global de estações de vigilância que detectam os pulsos eletromagnéticos produzidos por grandes relâmpagos. O estudo também confirma que as tempestades são principalmente um fenômeno tropical – a bacia do Congo, na África Central, é o local onde mais se registram temporais no planeta.
As tempestades são mais comuns durante o dia, já que as condições criadas pelo sol auxiliam a formação do fenômeno climático por conta da convecção do ar.
“As estações de monitoramento podem deixar escapar alguns raios menores, mas nós somos capazes de perceber os grandes – e isso é o suficiente para dizer onde as tempestades se dão”, conta Colin Price, chefe do departamento de Geofísica e Ciências Planetárias da Universidade de Tel Aviv, em Israel. “E assim, com essa rede global nós somos capazes de melhorar os números que têm sido utilizadas como padrão desde 1920″.
Acredita-se que a primeira tentativa de calcular o número de tempestades tenha sido feita pelo climatologista inglês Charles Brooks em 1925. Naquela época, era habitual para estações meteorológicas notar os dias em que as tempestades ocorriam nas proximidades. Coletando registros onde conseguia, Brooks chegou à conclusão de que elas eram 1.800 por hora, em média, no mundo todo.
Porém, sua pesquisa sofreu por causa de dados incompletos e suposições equivocadas – incluindo o fato de que as tempestades são distribuídas igualmente na terra e no mar, enquanto hoje se sabe que a grande maioria ocorre sobre a terra.
Na década de 1950, os cientistas O.H. Gish e G.R. Wait voaram por cima de 21 tempestades nos EUA em aviões transportando equipamentos capazes de medir a voltagem elétrica e as correntes no ar. Estendendo suas leituras para o resto do mundo, eles chegaram ao valor global de duas mil a 3.600 tempestades anuais.
Mais recentemente, satélites de monitoramento tem sido instalados em várias lugares diferente – mas eles não veem o mundo inteiro. A nova pesquisa utiliza uma técnica completamente diferente, com mais de 40 estações espalhadas por todo o mundo, preparadas para detectar os pulsos eletromagnéticos produzidos por relâmpagos fortes.
A triangulação entre os grupos de estações meteorológicas permite a Rede Internacional de Localização de Descargas Atmosféricas (wwlln.net) identificar os relâmpagos. Analisando estes dados a partir de setembro de 2010, chegou-se à média de 760 por hora. Cada continente mostra picos durante o dia – e no mundo, a hora em que mais se registram raios é cerca de meio-dia GMT (12h sobre Greenwich, 10h em Brasília).
As trovoadas se acumulam no centro dos continentes dentro dos trópicos, com destaque para a bacia do Congo. “Isso se deve provavelmente ao clima do lugar – mais seco do que a Amazônia, por exemplo. Trovoadas parecem se formar mais facilmente em condições de seca”, explica Colin Price.
A rede está à procura de novos pontos de observação para melhorar os resultados e recentemente iniciou um programa para detectar erupções vulcânicas através das explosões que ocorrem devido às cinzas quentes.
A nova pesquisa utiliza uma rede global de estações de vigilância que detectam os pulsos eletromagnéticos produzidos por grandes relâmpagos. O estudo também confirma que as tempestades são principalmente um fenômeno tropical – a bacia do Congo, na África Central, é o local onde mais se registram temporais no planeta.
As tempestades são mais comuns durante o dia, já que as condições criadas pelo sol auxiliam a formação do fenômeno climático por conta da convecção do ar.
“As estações de monitoramento podem deixar escapar alguns raios menores, mas nós somos capazes de perceber os grandes – e isso é o suficiente para dizer onde as tempestades se dão”, conta Colin Price, chefe do departamento de Geofísica e Ciências Planetárias da Universidade de Tel Aviv, em Israel. “E assim, com essa rede global nós somos capazes de melhorar os números que têm sido utilizadas como padrão desde 1920″.
Acredita-se que a primeira tentativa de calcular o número de tempestades tenha sido feita pelo climatologista inglês Charles Brooks em 1925. Naquela época, era habitual para estações meteorológicas notar os dias em que as tempestades ocorriam nas proximidades. Coletando registros onde conseguia, Brooks chegou à conclusão de que elas eram 1.800 por hora, em média, no mundo todo.
Porém, sua pesquisa sofreu por causa de dados incompletos e suposições equivocadas – incluindo o fato de que as tempestades são distribuídas igualmente na terra e no mar, enquanto hoje se sabe que a grande maioria ocorre sobre a terra.
Na década de 1950, os cientistas O.H. Gish e G.R. Wait voaram por cima de 21 tempestades nos EUA em aviões transportando equipamentos capazes de medir a voltagem elétrica e as correntes no ar. Estendendo suas leituras para o resto do mundo, eles chegaram ao valor global de duas mil a 3.600 tempestades anuais.
Mais recentemente, satélites de monitoramento tem sido instalados em várias lugares diferente – mas eles não veem o mundo inteiro. A nova pesquisa utiliza uma técnica completamente diferente, com mais de 40 estações espalhadas por todo o mundo, preparadas para detectar os pulsos eletromagnéticos produzidos por relâmpagos fortes.
A triangulação entre os grupos de estações meteorológicas permite a Rede Internacional de Localização de Descargas Atmosféricas (wwlln.net) identificar os relâmpagos. Analisando estes dados a partir de setembro de 2010, chegou-se à média de 760 por hora. Cada continente mostra picos durante o dia – e no mundo, a hora em que mais se registram raios é cerca de meio-dia GMT (12h sobre Greenwich, 10h em Brasília).
As trovoadas se acumulam no centro dos continentes dentro dos trópicos, com destaque para a bacia do Congo. “Isso se deve provavelmente ao clima do lugar – mais seco do que a Amazônia, por exemplo. Trovoadas parecem se formar mais facilmente em condições de seca”, explica Colin Price.
A rede está à procura de novos pontos de observação para melhorar os resultados e recentemente iniciou um programa para detectar erupções vulcânicas através das explosões que ocorrem devido às cinzas quentes.
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