sexta-feira, 29 de abril de 2011

Estudo mostra como as bactérias poderiam gerar ondas de rádio



Pode não ser lá a questão mais importante da ciência atualmente, mas há uma grande controvérsia entre os cientistas se as bactérias podem (ou não) criar ondas de rádio. Agora, uma equipe da Universidade Northeastern, em Boston, Massachusetts, EUA, acredita ter finalmente descoberto o mecanismo supostamente utilizado pelas bactérias para emitir os sinais de rádio.

O estudo da universidade demonstra como o DNA bacteriano poderia ser a fonte de sinais de rádio. O DNA de bactérias, muitas vezes se enrola como um círculo, por onde elétrons livres em movimento podem criar certos níveis de energia. As frequências de transição entre esses níveis de energia, quando modeladas, mostram sinais de radiodifusão de 0,5, 1 e 1,5kHz.

Essas frequências correspondem àquelas medidas em uma colônia de E. coli e publicadas dois anos atrás. Entretanto, o estudo anterior foi muito contestado, com alguns investigadores inclusive negando o trabalho inteiro. Portanto, esta nova descoberta deve botar mais lenha na fogueira no debate latente sobre as bactérias e o que se passa a nível microbiano.

Uma das principais críticas que a pesquisa anterior sobre as E. coli sofreu foi que não havia nenhuma maneira pela qual as bactérias poderiam gerar ondas de rádio. Se elas efetivamente produzem as ondas ou não permanece no ar, porém este novo estudo da Northeastern University apresenta o mecanismo pelo qual isso poderia ser feito.

Novo submarino vai levar tripulação ao ponto mais profundo dos oceanos



A última vez que um submarino viajou com tripulação até a “profundidade desafiante”, o ponto mais fundo da Fossa das Marianas, a cerca de 11 mil metros abaixo da superfície, foi em 1960.

Agora, a façanha está prestes a ser realizada novamente. Os designers do submarino Triton 36.000 querem levar o homem ao local mais profundo do mundo mais uma vez.

Esse é um salto tecnológico para o Triton. Seus submarinos atuais são principalmente concebidos para cientistas e proprietários de iates e só mergulham a profundidades de cerca de mil metros.

Para mover a sua profundidade máxima por uma ordem de grandeza desse tamanho, a equipe teve ajuda da empresa Rayotek Scientific, que redesenhou o compartimento de passageiros do submarino com um novo tipo de material.

O vidro de borosilicato fica mais forte sob compressão, de modo que, quanto mais fundo o submarinho mergulhar, mais forte o vidro fica. Isso até certo ponto, é claro. Antes de levar a tripulação de três pessoas ao ponto mais profundo dos oceanos, o Triton terá que se submeter a testes de pressão pelo menos uma vez e três vezes a pressão da “profundidade desafiante”.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fotos amadoras identificam rota de um cometa



Aficcionados que costumam tirar fotos do céu, e observar fenômenos astronômicos interessantes, podem se tornar importantes colaboradores da ciência na era da Internet. Dois astrônomos profissionais conseguiram traçar a órbita ainda desconhecida de um cometa, no último mês, graças a uma série de fotos amadoras disponíveis na web às quais eles tiveram acesso.

Um dos astrônomos é da Universidade de Princeton (EUA) e o outro de um instituto astronômico em Heidelberg, na Alemanha. Em outubro de 2007, o cometa 17P/Holmes foi considerado pela astronomia o corpo celeste mais brilhante do sistema solar, o que levou uma legião de curiosos a tentar fotografá-lo.

Usando um simples mecanismo de busca na Internet, eles encontraram 2.476 fotos do Holmes. A partir de um site especializado em astronomia, 1.299 delas foram consideradas fotos noturnas legítimas, nas quais se podia estudar. Calculando onde cada foto situou o cometa no tempo e no espaço, foi possível identificar a rota completa por onde passa o Holmes, e a astronomia agora já conhece sua órbita.

A dupla de astrônomos parece animada com os resultados obtidos. Tanto é que já planejam o próximo trabalho baseado exclusivamente em fotos amadoras da rede mundial. Será para definir o itinerário de outro cometa, o Hayakatuke, que aparece em 3.500 fotos diferentes apenas no site Flickr.

Penas de Albatroz medem a poluição do ar



Phoebastria nigripes é o nome científico do albatroz dos pés negros, ou albatroz patinegro, uma ave marinha que tem no Pacífico Norte o seu habitat natural. Como essa região (equivalente às principais áreas do Hemisfério Norte) já é fortemente industrializada há mais de cem anos, a espécie vem sofrendo há um bom tempo com agressões ao meio ambiente. E cientistas da Universidade de Harvard descobriram que as penas desses pássaros indicam a poluição por mercúrio desde o século passado.

Os cientistas analisaram 54 penas destes pássaros, e as amostras mais antigas datam de 120 anos atrás. Não se encontrou, nas penas, mercúrio em estado original. Pior: o que foi detectado é o metil-mercúrio, uma forma tóxica do metal, que se origina a partir de reações com bactérias. Concentrado, o metil-mercúrio se concentra nos tecidos das aves e é danoso a elas e aos peixes. Ao lado da pesca predatória, que literalmente monta armadilhas aos albatrozes, a poluição por mercúrio é apontada como responsável pelo albatroz patinegro estar em extinção.

As aves que habitam o Pacífico se diferenciam do Atlântico pelo seguinte motivo: o novo “foco poluente” da Terra não é mais a Europa ou a América do Norte, e sim a Ásia. A maior parte das colônias de pássaros habita áreas próximas ao Oceano Pacífico, e as emissões do continente asiático viraram motivo de preocupação.

Por enquanto, a pesquisa aconteceu somente com penas de albatrozes mortos. O próximo passo, segundo os cientistas, é analisar albatrozes vivos, para saber se de fato o metil-mercúrio atrapalha a reprodução das aves ou causa algum outro tipo de impacto ainda desconhecido.

Antidepressivo na gravidez: tomar ou não tomar?



A ciência ainda não foi capaz de resolver definitivamente a seguinte questão: se uma mulher grávida passa a sofrer de depressão, deve tomar algum medicamento que não esteja 100% livre do risco de causar algum dano ao feto, ou “aguentar” a depressão até ter o bebê? A resposta atual é “depende do caso”.

Ainda não há muitos estudos avançados na relação entre antidepressivos e o período de gravidez. De forma geral, não existe nenhum medicamento que seja garantido pelos médicos como absolutamente livre de alterar algo na gravidez. Apesar disso, alguns remédios foram identificados como “quase livres”, não causam nenhum dano aparente ao feto. Além disso, a depressão por si só pode causar problemas ao bebê que vai nascer.

Por isso, a recomendação da medicina é que se avalie cada caso: se a depressão da gestante não for significativa (geralmente é medida pela ansiedade e mudanças bruscas de humor na mulher), pode-se tentar evitar os remédios, não sem antes consultar um doutor. Se, por outro lado, a depressão se apresentar muito forte, deve-se sim procurar um médico e identificar o que pode ser tomado de forma segura.

Um congresso médico nos Estados Unidos, em 2006, apurou que de 14% a 23% das grávidas experimentam depressão durante a gestação. Cerca de 8% das gestantes tomam medicamentos antidepressivos. A maioria dos estudos na área foi feita por uma associação americana não-lucrativa que orienta grávidas sobre manutenção da saúde nesse período.

Entre os riscos de se tomar alguns medicamentos, estavam causar algum defeito cardíaco no bebê (associado ao remédio Paxil), ou problemas pulmonares (relacionados ao Paxil, Zoloft ou Prozac), mas há dois atenuantes. O primeiro é que apenas metade dos estudos realizados indicou tais chances de problemas. Além disso, nenhum dos riscos identificados foi superior a 1%, ou seja, uma taxa quase desprezível.

Outro ingrediente que se adiciona a esse dilema é o seguinte: interromper a ingestão de um remédio durante a gravidez também pode ser um problema. A mesma pesquisa constatou que o terceiro trimestre da gravidez é crítico para qualquer perturbação: se a mulher já tomava um medicamento e o deixa de fazer nos últimos três meses, pode ter uma depressão pós-parto muito mais acentuada. E como a depressão por si só também acarreta problemas, nem sempre é bom simplesmente evitar qualquer medicamento.

Uma boa saída, para quem optar por não tomar remédios, são terapias. Relaxamentos, medicamentos naturais e cochilos são boas opções para combater depressão leve ou moderada, sem correr qualquer risco de prejudicar seu bebê.

Descoberta da AIDS completa trinta anos, mas a doença existe há mais de cem



O primeiro caso de AIDS identificado no mundo ocorreu em junho de 1981, com cinco jovens homossexuais em Los Angeles (EUA). O acontecimento fará aniversário de trinta anos daqui a menos de dois meses. Apesar disso, já se descobriu que o vírus HIV circula entre os seres humanos há mais de cem anos. Uma dúvida freqüente da ciência é justamente o motivo pelo qual a medicina demorou mais de sete décadas para identificar corretamente o vírus da AIDS.

O caso dos rapazes de Los Angeles foi inicialmente identificado como pneumonia. Três meses depois do primeiro diagnóstico, exames revelaram a presença de um retrovírus que ataca diretamente as células do sangue. Quando foi mais bem conhecido, o vírus foi nomeado “human imunodeficiency virus”, o HIV.

Pouca gente conhece o SIV (simian imunodeficiency virus), que é um “equivalente” entre os macacos do causador da AIDS. A teoria mais aceita para o surgimento da AIDS entre os humanos é que o vírus ingressou na nossa espécie a partir de aldeias no Oeste da África, que se alimentavam de macacos.

Duas amostras de sangue, coletadas há 50 anos (mas analisadas apenas em 2008), deram essa resposta. Na República Democrática do Congo (RDC, ex-Zaire), examinaram uma amostra de 1959 e outra de 1960, e ambas continham o vírus. Observando os genes contidos no sangue, remontaram o surgimento do vírus entre 1902 e 1921, ou seja, no mínimo há 90 anos já havia portadores do HIV.

A partir dessas amostras e de exames subseqüentes, foi possível traçar o provável caminho que o HIV percorreu pelo mundo. Deixando a África Subsaariana, migrou com algum viajante para o Haiti, e chegou aos Estados Unidos em 1969, onde seria descoberto doze anos depois. É a baixa ocorrência do vírus, segundo um cientista britânico, o que explica a demora da ciência em descobrir o vírus. Estima-se que apenas 4000 pessoas continham o vírus em toda a África no início dos anos 60, data das amostras, ou seja, foi como uma agulha no palheiro encontrar duas pessoas portadoras entre milhões de amostras.

Os cientistas admitem, de maneira geral, que não seria mesmo fácil detectar o vírus HIV. Quando os quatro jovens em Los Angeles foram identificados como portadores em 1981, já havia nada menos do que 100.000 casos não esclarecidos da doença só nos Estados Unidos. Na África, onde a medicina ainda é bem mais atrasada hoje, imagine há cinquenta anos, não é surpresa que o HIV tenha passado setenta anos sem ser identificado.

Refris dietéticos e adoçantes não aumentam risco de diabetes



Nos últimos vinte anos, houve um boom no mercado de produtos dietéticos. Versões diet, light e adocicadas artificialmente passaram a fazer parte do vocabulário corrente do consumidor, mas a medicina esteve sempre com um pé atrás. Pesquisas de diferentes cientistas afirmavam que estes produtos aumentavam o risco de diabetes. Mas um recente estudo da Universidade de Harvard desmente essa premissa.

Os pesquisadores afirmam que, embora não devam ser consumidas em excesso, as bebidas diet são de fato uma boa alternativa para quem quer perder peso, e não têm nenhum grande efeito colateral. De acordo com os cientistas de Harvard, os estudos anteriores que apontaram bebidas dietéticas como causadoras de diabetes foram precipitados: verificaram que a maioria dos portadores da doença consumia produtos diet, e vice-versa, e associaram os dois fatores sem que houvesse uma ligação comprovada.

A pesquisa, desta vez, analisou mais de 40.000 homens adultos, de 1986 a 2006, comparando seus dados médicos e hábitos alimentares. Entre os dados analisados, estava a quantidade e regularidade do consume de dietéticos.

De maneira geral, dos 40.000 pesquisados, 7% foram diagnosticados com diabetes durante os vinte anos da pesquisa. Primeiro dado: os homens que bebiam uma ou mais doses de bebidas dietéticas por dia tinham 16% a mais de ocorrência de diabetes do que aqueles que não bebiam. Segundo dado: os participantes que mais consumiam os dietéticos também eram aqueles que mais consumiam refrigerantes regulares.

Então, resolveram analisar aqueles que tinham situação crítica em outros indicadores de saúde, tais como pressão sanguínea, colesterol e massa corporal. Neste grupo, a incidência de pessoas que bebiam dietéticos era ainda maior, ou seja: as pessoas contraem diabetes por conta dos indicadores ruins (pressão, colesterol, peso), e são essas que tendem a consumir mais dietéticos. Mas não é o consumo deles que aumenta o risco.

Apesar disso, os médicos reiteram a orientação de não abusar de produtos diet. Ainda que não contribuam para a diabetes, em excesso podem ocasionar uma série de outros problemas de saúde – alguns já provados, outros ainda não.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Americana tem orgasmos quando come seus alimentos preferidos




Gabi Jones, americana de 25 anos, sofre de um raro distúrbio. Devemos ficar tristes por ela? Não tenho certeza.

Os médicos diagnosticaram Gabi com distúrbio de excitação genital persistente, que a leva a ter orgasmos sem qualquer excitação sexual. Na verdade, ela tem orgasmos cada vez que come seus alimentos preferidos.

A jovem experimentou seu primeiro orgasmo “alimentar” na adolescência, enquanto desfrutava de um sorvete. Gabi ainda lembra a textura lisa do sorvete em sua língua, quando sentiu um formigamento na área genital.

Segundo ela, a pressão continuou até alcançar seu corpo todo. Ela sentiu tontura e ficou vermelha. Apesar de impressionada com o que tinha acabado de acontecer, Gabi não teve dúvidas: aquilo era um orgasmo.

Todos os amigos de Gabi achavam que ela estava inventando tudo isso. Ainda assim, cada vez que ela comia sobremesas deliciosas, sentia o formigamento entre as pernas.

Talvez outra pessoa teria se sentido um pouco preocupada. Já Gabi, comprou uma máquina de fazer sorvete para poder curtir orgasmos a qualquer momento que quisesse.

Gabi engordou 94,8 quilos nos últimos cinco anos. Atualmente, ela pesa 222,26 quilos, mas se diz perfeitamente feliz com sua aparência. Com 17 anos, os médicos lhe alertaram que ela era geneticamente disposta a ser obesa; desde então, ela parou de se ver como gorda e feia, e decidiu aceitar o fato de que era grande e bonita.

Mais do que isso: Gabi se aproveitou das coisas que mais gostava em si mesma. Ela havia notado que alguns homens se sentiam atraídos para ela, e uniu sexualidade com seu amor por comida.

Quanto mais quilos ela ganhava, mais se sentia sexy, mais orgasmos tinha. Em um determinado momento, Gabi passou a ganhar dinheiro a partir de sua paixão por comida: criou um website (www.GainingGabi.com), onde milhares de homens pagam cerca de 25 reais por mês para ver ela se encher de comida até ter um orgasmo.

Gabi não come para dar prazer aos homens que gostam de assisti-la. Ela faz isso pelas mulheres gordas de todo o mundo, na tentativa de ajudá-las a se sentirem bonitas e sexys. Segundo Gabi, as pessoas que a insultam, chamando-a de gorda e insalubre, não sabem do que estão falando; apesar do fato de ela ter obesidade mórbida, ela é perfeitamente saudável, o que é mais do que se pode dizer de muitas pessoas magras.

E você? Gostaria de saborear refeições como experiências sexuais?

Zebras podem ser catalogadas por “código de barras”



Quando você visita um zoológico, não é nada fácil diferenciar, digamos, uma zebra de outra, certo? Todas parecem iguais para quem não as estuda. Mas biólogos experientes conseguem distinguir um indivíduo animal de outro, observando sinais característicos, tal como pais de gêmeos sabem identificar facilmente os seus rebentos. Pois a tecnologia está dando um passo para facilitar ainda mais a vida dos cientistas: fotos de zebras poderão ser convertidas em uma espécie de código de barras, pela qual a identificação pode ocorrer imediatamente.

O mecanismo, concebido como um algoritmo computadorizado, é chamado de “StipeSpotter” (literalmente, “identificador de listras”). Foi desenvolvido por uma parceria entre duas universidades americanas, a de Chicago e a de Princeton. A partir do programa, será possível catalogar todas as zebras existentes no planeta.

Tal catalogação vai contar com a ajuda de qualquer usuário. Quando você estiver lá na África, fazendo um Safári, pode observar grupos de zebras em seu habitat natural. Basta ter uma câmera digital e um computador onde o software possa ser instalado. Você tira a foto da zebra, posta ela no programa, ele “decodifica” as listras da zebra e ela entra no banco de dados do “StipeSpotter”. Com o tempo, os desenvolvedores do programa vão saber a localização momentânea de todas as zebras do mundo, bastará acessar o sistema.

E o uso do programa para as zebras, segundo os pesquisadores, é apenas o primeiro passo. Eles afirmam que tal tecnologia poderá ser aplicada para diferenciar qualquer animal de listras, tal como tigres e girafas. Será uma medida útil para facilitar o monitoramento de zoológicos e parques naturais.

Políticas anti-bullying nas escolas diminuem frequência de suicídio entre jovens gays



Adolescentes gays, lésbicas ou bissexuais têm cinco vezes mais chances de cometer suicídio do que jovens heterossexuais. Porém, um ambiente favorável na escolas e na comunidade – o que, infelizmente, não acontece sempre – pode fazer a diferença, sugere uma nova pesquisa.

O suicídio é a terceira principal causa de morte de jovens entre 15 a 24 anos – e os adolescentes gays, lésbicas ou bissexuais (LGB) são mais propensos a tentar o suicídio, de acordo com os autores do estudo.

Liderado por Mark Hatzenbuehler, da Universidade de Columbia, Estados Unidos, os pesquisadores entrevistaram mais de 30 mil alunos do Ensino Médio em onze diferentes municípios no estado do Oregon. Os resultados mostraram que cerca de 20% dos adolescentes GLB haviam tentado cometer suicídio nos 12 meses anteriores à pesquisa, enquanto a taxa entre os heterossexuais foi de apenas 4%.

Os autores também analisaram o ambiente em que o aluno está inserido. Eles estudaram as iniciativas por parte da escola – como políticas específicas anti-bullying contra homossexuais ou políticas anti-discriminação -, a união entre gays e heterossexuais – grupos de estudantes que trabalham para aumentar a tolerância entre os jovens homossexuais e heterossexuais, por exemplo -, a presença de casais do mesmo sexo na área e as tendências políticas do município.

Jovens GLB jovens que vivem em um ambiente social mais favorável aos homossexuais – com políticas anti-discriminação, por exemplo – têm 25% menos probabilidade de tentar suicídio do que aqueles que vivem em ambientes desfavorável​​. Surpreendentemente, um ambiente de apoio ao gays também tem consequências positivas aos heterossexuais: jovens héteros possuem 9% menos chances de tentar tirar a própria vida.

“Os resultados deste estudo são bastante atraentes”, avalia Hatzenbuehler. “Quando a comunidade oferece apoio ao jovem gay e as escolas adota medidas anti-bullying e políticas anti-discriminação que, especificamente, protegem esses adolescentes, o risco de tentativa de suicídio cai para todos os jovens, especialmente os GLB”.

Um estudo publicado no ano passado mostrou que o apoio dos pais também pode desempenhar um importante papel no bem-estar de adolescentes gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros. Publicado no Jornal da Psiquiatria Infantil e Adolescente, o estudo aponta comportamentos específicos dos pais, tais como a defesa de seus filhos quando eles são maltratados devido à sua identidade GLBT e o apoio de sua expressão sexual, estão ligados a um menor risco de depressão, abuso de drogas, pensamentos suicidas e até mesmo tentativas de suicídio na idade adulta.

Segundo os pesquisadores, as escolas devem iniciar e apoiar estes tipos de políticas de apoio e alianças entre gays e heterossexuais. “A boa notícia é que este estudo sugere um roteiro de como podemos reduzir as tentativas de suicídio entre jovens gays, lésbicas e bissexuais”, comemora Hatzenbuehler. “O estudo mostra que a escola que cria um ambiente confortável para os jovens gays acaba ajudando os héteros também. Foram encontrados melhores resultados na saúde de todos os jovens”, completa.

Biólogos encontram infecção dentária em réptil pré-histórico



Qual foi o primeiro animal da história do Planeta Terra a sofrer com dor de dente? Cientistas da Universidade de Toronto Mississauga (Canadá) parecem ter a resposta: um ancestral de réptil que viveu há 275 milhões de anos. A descoberta foi feita a partir de um fóssil encontrado em Oklahoma, nos EUA.

Os cientistas notaram que o fóssil apresentava sinais de infecção dentária. A teoria mais aceita é que tal infecção tenha sido causada devido à adaptação de tais répteis, que viviam no mar, para o meio terrestre. Com a alimentação sendo composta por novos tipos de carne e vegetais, pode ter havido alguma má reação do organismo bucal.

Este réptil, chamado de Labidosaurus hamatus, quebra o recorde de “infecção bucal mais antiga”, que datava de 200 milhões de anos atrás. O fóssil em questão, devido à forma e ao tamanho, era provavelmente de um adulto. Os cientistas afirmam que a análise de tais infecções pode fornecer muitas respostas sobre evolução animal. Sobre como os dentes das espécies foram se adaptando aos novos meios de vida. Além disso, é possível deduzir causas da morte e possíveis outras doenças contraídas pelos répteis, à época.

Os biólogos acreditam que se tratava de uma infecção grave, já que havia um feio buraco no meio da arcada dentária do animal. Como os dentes dessa espécie não crescem novamente, é provável que o animal nunca tenha conseguido se alimentar normalmente depois da infecção. Tal adaptação, de acordo com os pesquisadores, deve ter ocorrido com uma série de espécies até que as arcadas dentárias de animal terrestre se assemelhassem umas com as outras e se caracterizassem como tais.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Fertilização in vitro aumenta chance de complicações para os bebês



Segundo um novo estudo, bebês concebidos através de fertilização in vitro (FIV) são significativamente mais propensos a sofrer complicações.

Os pesquisadores afirmam que isso não é devido a defeitos genéticos, mas sim porque os procedimentos de fertilização in vitro frequentemente produzem gêmeos, trigêmeos ou outros múltiplos, e múltiplos são mais propensos a nascer prematuramente e, portanto, a sofrer complicações mais tarde.

Nesse procedimento, os óvulos são fertilizados com espermatozóides em laboratório. Poucos dias depois, quando os ovos fertilizados desenvolverem massas multi-celulares, um ou mais destes embriões são transferidos para o útero de uma mulher.

Nos EUA, entre as mães com menos de 35 anos, 10% tem um único embrião transferido, e 90% tem dois ou mais. As mulheres com mais de um embrião transferido não terão necessariamente múltiplos. Mas, quando mais de um embrião é transferido, elas são mais propensas a engravidar.

Em comparação com gestações naturais, também é muito mais provável que elas acabem esperando gêmeos ou trigêmeos. Isso é o que coloca esses bebês em risco: com trigêmeos, a taxa de prematuridade está muito próxima de 100%, e com gêmeos, a taxa é cerca de 70%.

No Canadá, embora os procedimentos de fertilização in vitro somem apenas 1% dos nascimentos, 17% dos bebês internados em UTIs (unidades de terapia intensiva) neonatais são bebês FIV.

Bebês prematuros correm riscos graves de saúde. Provavelmente a maioria dos recém-nascidos internados em UTIs está lá por causa de complicações relacionadas à prematuridade.

Os problemas de saúde enfrentados por esses recém-nascidos prematuros colocam uma enorme carga sobre o sistema nacional de saúde do Canadá. Segundo pesquisadores, a implantação de uma política que obrigasse a transferência de apenas um embrião em procedimentos de FIV reduziria drasticamente os custos com terapia intensiva neonatal (a estimativa de economia anual é de aproximadamente 63 milhões de reais).

Vários países europeus, que tem os cuidados com saúde nacionalizados (ou seja, que bancam o sistema de saúde para a população) instituíram a política do único embrião. Em Quebec, Canadá, a regra foi implementada ano passado para mães abaixo de 35 anos, e diminuiu o número de gestações gemelares resultantes de fertilização in vitro de 30 a 3,8% (e nenhum trigêmeo).

Os Estados Unidos não têm cuidados de saúde nacionalizados, assim a fertilização in vitro não coloca grande custo sobre o governo ou sobre as companhias de seguros. Os custos são assumidos principalmente pelos próprios pacientes, como em muitos outros países.

Custos de lado, porém, a expectativa de vida infantil ainda pode ser salva pela política do único embrião. Nos EUA, essa exigência poderia evitar a morte de 700 gêmeos e trigêmeos prematuros por ano, de um total de cerca de 41.000 nascimentos de FIV.

A desvantagem é que as mães com baixas chances de engravidar sofreriam com a lei do único embrião. O número de nascimentos múltiplos diminui, mas as taxas de sucesso também diminuem significativamente.

Pesquisas médicas, ao invés de políticas públicas, é que deveriam resolver o problema. Segundo os pesquisadores, a regulamentação rigorosa certamente é uma forma de alcançar a meta de redução de incidência de nascimentos múltiplos decorrentes de fertilização in vitro, mas seria injusto penalizar muitos casais, impedindo-os de ter filhos.

Grande parte das pesquisas no campo é direcionada a encontrar métodos para a seleção de embriões ideais, de modo a reduzir ainda mais o número médio de embriões transferidos sem diminuir significativamente a probabilidade de uma gravidez bem sucedida. Essa seria a melhor solução.

Como os GPS encontram as melhores rotas?



A era dos mapas em papel já era. Hoje em dia, a moda é usar um localizador de rotas, como um GPS ou mapas online (como o Google Maps) para decidir suas rotas.

Cada um deles pode dar resultados diferentes, diversas opções de rotas. A variação de tempo entre esses caminhos pode chegar a mais de uma hora. A explicação é que alguns são adaptados para as condições de tráfego, mas será?

Nem sempre eles mostram o melhor caminho. Mas como é que estes aparelhos e aplicativos encontram os caminhos que a gente quer? O básico é que ele primeiro supõe que você dirige legalmente, contam a distância de onde você está até onde quer ir, fazem cálculos padrão para quanto tempo alguns imprevistos podem acrescentar a essa rota, e em seguida verificam essas amostras com percursos reais.

Eles procuram o caminho mais curto entre as vias rodoviárias disponíveis, e, em seguida, se referem a um banco de dados de vias principais, e elegem o “menor melhor caminho”.

Dessa forma, as variações tendem a ser proporcionalmente maiores onde menos trechos do percurso são em estradas principais.

Também há uma questão pessoal: entre as opções que lhe estão disponíveis, você escolhe o localizador de rotas que oferece a viagem mais rápida, mais lenta, ou média? Se você acha que é possível que algum deles saiba um caminho melhor, faz sentido escolher o mais rápido.

Mas como isso pode acontecer? A distância é a distância, a viagem vai levar o tempo que tiver que levar. Isto não muda só porque um localizador pensa o contrário.

Fica a questão se a esperança, comum em muitas áreas da vida, faz diferença. Em outras palavras, nós escolhemos aquilo que achamos que vai acontecer.

Existem pessoas que se gabam, dizendo que fizeram uma viagem mais rápida do que realmente foi (viu como sou bom?), ou mais lenta do que realmente foi (olha o trabalho que tive para chegar aqui). Infelizmente, medida é outra coisa. A medição, como todos nós sabemos, depende também de quem está medindo.

Cientistas descobrem área do cérebro relacionada com o constrangimento



Segundo um novo estudo, o sentimento de vergonha, que vem com experiências como assistir um vídeo antigo que lhe mostra cantando, é isolado em um tecido no fundo de seu cérebro.

Os pesquisadores queriam detectar a parte do cérebro no controle do constrangimento. O centro de constrangimento é focado em uma área chamada córtex cingulado anterior pregenual; este tecido reside profundamente dentro do cérebro, acima e à direita.

A região é fundamental na regulação de muitas funções automáticas do corpo, como batimentos cardíacos, sudorese e respiração. Também participa de várias funções relacionadas com o pensamento, incluindo emoções, comportamentos de busca da recompensa (como os envolvidos no tratamento de dependências) e tomada de decisão. Tem um duplo papel em ambas as reações motoras e viscerais.

Em pessoas que apresentam baixos níveis de constrangimento, incluindo aquelas com demência, essa região do cérebro é menor do que o normal. Ela é essencial para esse tipo de reação. Quando você perde a área, perde a resposta ao sentimento de vergonha.

O tamanho e a forma das regiões do cérebro têm sido associados com diferenças de personalidade. Os cientistas acreditam que quanto maior for uma região particular do cérebro, mais poderosa são as funções associadas a ela.

Por exemplo, os extrovertidos têm grandes centros de processamento de recompensas, enquanto as pessoas ansiosas e auto-conscientes têm grandes centros de detecção de erro. Muitas pessoas altruístas têm áreas maiores associadas com a compreensão de outras crenças.

As pessoas com demência tendem a ter baixos níveis de constrangimento, mesmo quando se assistem cantando a todos ouvidos hits bregas do passado. Muitas coisas que os pacientes dementes fazem, como dar massagens a estranhos ou comer comida do prato dos outros, parecem não constrangê-los.

Quando os pesquisadores escanearam seus cérebros, notaram que quanto menos auto-consciente e envergonhado os participantes eram, menor era a região em seu córtex cingulado.

A digitalização desta região do cérebro poderia ajudar a diagnosticar essas condições mais cedo. Doenças que surgem com demências, como o Alzheimer, são difíceis de serem detectadas.

Mudanças comportamentais e sociais tendem a acontecer antes de outros sintomas que se manifestam mais claramente. Segundo os cientistas, uma melhor compreensão das alterações emocionais que ocorrem nestas doenças poderia ser útil para detectá-la quando o diagnóstico ainda não é tão óbvio.

Energia solar pode ser melhor aproveitada a custo acessível



Hoje em dia, a humanidade só aproveita uma minúscula fração dos estimados 12,2 bilhões de quilowatts-hora de energia solar que atingem a Terra por dia.

Por que não estamos usando toda essa energia? Porque ainda não existem métodos de utilização dela a custo acessível. A tecnologia solar atual se baseia em células solares, muito caras e com problemas de durabilidade.

Agora, um novo avanço no campo promete energia solar sem as caras células. A tecnologia se baseia em um princípio da física, anteriormente considerado “inútil”.

A luz tem dois componentes: magnetismo e eletricidade. Todas as células solares atualmente utilizam os efeitos da luz elétrica. A natureza magnética dos fótons foi julgada demasiada fraca para ser de alguma utilidade.

Mas havia quem fosse fascinado por essa propriedade. Alguns cientistas, como Stephen Rand, se perguntavam se o magnetismo não poderia ser tão útil quanto a eletricidade.

Durante suas pesquisas, ele descobriu algo inesperado; uma interação muito estranha que os cientistas não achavam ser possível, e que por isso foi ignorada por mais de 100 anos.

Quando a luz passa através de um material altamente isolante, a sua saída normalmente fraca magneticamente é profundamente multiplicada, e produz um campo magnético relativamente forte.

Na verdade, o campo é 100 milhões de vezes mais forte do que o esperado; forte o suficiente para produzir o tipo de efeito magnético necessário para a geração de energia.

O efeito magnético vem de um único tipo de “retificação ótica”. Retificação ótica é um termo da física que se refere ao que a luz faz quando entra em determinados materiais.

Anteriormente, o tipo mais conhecido de retificação ótica era a separação de cargas que a luz cria ao passar em certos tipos de materiais cristalinos. Este efeito produz uma tensão elétrica e é a base das células solares modernas.

Stephen descobriu um tipo radicalmente novo de retificação ótica. Em certos materiais, o campo magnético da luz era forte o suficiente para dobrar as cargas elétricas em uma forma de “C”.

Ou seja, o campo magnético começa a curvar os elétrons em forma de “C”. O movimento da carga gera tanto um dipolo elétrico quanto um dipolo magnético. Se houver muitos dipolos em uma fileira de fibra longa, pode-se criar uma tensão enorme. Essa tensão pode ser usada como fonte de energia.

Como tudo que é bom demais para ser verdade, há um porém. A fim de apresentar este efeito, a luz deve ser mostrada em um isolador de vidro. Vidro, no entanto, precisa de luz incrivelmente intensa para produzir esse efeito; 10 milhões de watts por centímetro quadrado. A luz solar normal produz cerca de 0,012 watts por centímetro quadrado quando brilha.

Uma solução seria a criação de um hardware para aumentar a intensidade da luz solar, semelhante à técnica usada em células solares, mas mais simples e barata. Utilizando novos materiais, a intensidade necessária para o efeito pode ser possível. A eficiência de conversão pode provavelmente atingir 10%, o mesmo das células atuais, mas os custos associados são muito menores, pois não precisa de materiais raros (vidro é suficiente) e não depende de processos caros, como fabricação de semicondutores.

A equipe pretende continuar estudando e melhorando o método, e afirma que a tecnologia pode um dia se transformar em uma fonte de energia lucrativa.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Clínica afirma curar câncer e autismo com fumaça de tabaco



Pode? A clínica Gryia Balur, da Indonésia, em vez de afirmar, como a maior parte dos médicos, que a fumaça de tabaco é fonte de inúmeras doenças, diz que ela é a cura! E não é a cura de qualquer doença mas sim de câncer, enfisema e até autismo.

Se isso acontecesse por aqui, no ocidente, seria um escândalo, mas lá na cidade de Jacarta a clínica é um dos centros médicos mais freqüentados. A Dra Gretha Zahar, fundadora da clínica, afirma que já tratou mais de 60mil pessoas de todas as regiões do mundo nos últimos 10 anos.

O tratamento para enfisema e câncer é, basicamente, receber o sopro de “cigarros divinos” através de um tubo na orelha, nariz ou na boca. O tubo liberaria os radicais livres que causam as doenças enquanto a fumaça faz com que o mercúrio.

Segundo Gretha, ela não precisa que suas teorias sejam reconhecidas já que não tem dinheiro para combater as ideias dos médicos ocidentais.

Apesar de 400 mil pessoas na Indonésia morrerem todos os anos por causa do cigarro, ainda há fazendeiros e fabricantes que querem derrubar a lei que diz que o tabaco faz mal à saúde. Eles até tentam fazer com que as pessoas acreditem que o fumo é uma alternativa barata para tratamentos de saúde, usando as teorias da Dra. Gretha.

Estar com uma pessoa mais jovem lhe faz parecer muito mais velho



Não tente ficar perto de alguém mais jovem para parecer melhor; isso na verdade só piora a situação. Segundo um novo estudo, ser visto com alguém mais jovem (não importa se é um parceiro, um amigo ou parente) ressalta, em vez de disfarça, a diferença de idade.

Por exemplo, um homem maduro ao lado de uma mulher que tem a metade de sua idade faz com que os outros estimem que ele seja muito mais velho do que realmente é, justamente por causa da diferença óbvia entre o casal.

O oposto também é verdadeiro. Péssimo para o mais velho, mas o mais jovem sai ganhando: se quiser parecer mais novo do que é, você deve ser visto com colegas ou familiares mais velhos.

A conclusão foi de um estudo que pesquisou a percepção humana; como as pessoas estimam a idade dos outros? Um fator é certamente quem está ao seu lado.

Se as pessoas vêem alguém sozinho, a maioria dos observadores atentos é razoavelmente bom em estimar a idade desse alguém. O mesmo se aplica quando há um grupo onde todos têm basicamente a mesma idade.

Mas, se no grupo há pessoas mais velhas e mais jovens, essa diferença é exagerada, e aqueles que tentam adivinhar a idade do indivíduo erram “consistentemente”.

Nos testes, voluntários de todas as idades viram uma série de fotos de pessoas que também eram de várias idades. Em um deles, os participantes viram uma sucessão de fotos de pessoas idosas, seguida por uma foto de uma pessoa de meia idade que eles tinham de acertar a idade.

Os palpites variaram, mas a maioria estimou a idade dessa pessoa como “substancialmente menor” do que a realidade. A idade e o sexo da pessoa que fez a suposição não fizeram nenhuma diferença. Da mesma forma, Hugh Hefner, o fundador da Playboy, pode estar em má aparência por estar sempre cercado de loiras muito mais jovens.

Quando os humanos começaram a se vestir?



Como traçar a evolução dos piolhos poderia ajudar a entender a cultura humana? Bom, foi assim que pesquisadores da Universidade da Flórida descobriram que os seres humanos começaram a usar roupas aproximadamente 170 mil anos atrás, a fim de migrar para fora da África.

Em 2003, um geneticista alemão conduziu um estudo sobre piolhos que concluiu que os seres humanos começaram a usar roupas aproximadamente 107 mil anos atrás. Agora, os pesquisadores americanos surgem com uma nova estimativa.

Os piolhos foram utilizados neste estudo porque “encalham” em linhagens de hospedeiros por longos períodos de tempo. Alterações no parasita permitem aos pesquisadores entender as mudanças no tempo evolutivo.

O objetivo dos cientistas era encontrar um método para localizar quando os seres humanos poderiam ter começado a usar roupas. Como os piolhos são tão bem adaptados ao vestuário, os pesquisadores sabiam que eles certamente não existiam até que a roupa surgiu nos seres humanos.

Os pesquisadores usaram conjuntos únicos de dados de evolução dos piolhos e dos humanos a fim de fazer a sua nova estimativa de 170 mil anos. Eles concluíram que os humanos modernos começaram a usar roupas 70.000 anos antes de migrar para latitudes mais altas e climas mais frios.

Essa migração ocorreu há cerca de 100.000 anos atrás. Além disso, o estudo descobriu que os humanos só começaram a usar roupas muito tempo depois de perderem seus pêlos corporais, o que ocorreu cerca de 1 milhão de anos atrás, de acordo com a investigação genética de coloração da pele.

Segundo os pesquisadores, é interessante pensar que os seres humanos foram capazes de sobreviver na África centenas de milhares de anos sem roupa e sem pêlos no corpo, e que não foi até o momento em que os humanos modernos se deslocaram para fora da África que eles começaram a se vestir.

O novo estudo tem alguns pontos fracos, entretanto. Os hominídeos arcaicos não deixaram para trás piolhos. Assim, o estudo não leva em conta que os hominídeos arcaicos, que não moravam na África, poderiam ter se vestido em torno de 800 mil anos atrás.

Os pesquisadores notam que os fatores que ajudaram os seres humanos a sobreviver, anos mais tarde, foram as tecnologias como o uso controlado do fogo, a habilidade de usar roupas, e estratégias de caça e ferramentas de pedra novas.

Especialistas concordam que o estudo é bem consistente. Os resultados mostram uma data inesperadamente antiga para o uso da roupa, muito mais velha do que as mais antigas evidências arqueológicas, mas faz sentido.

Os seres humanos modernos, provavelmente, começaram a fazer roupas depois de experimentarem as condições da Era do Gelo, 180 mil anos atrás. Somente se vestindo em base regular, os seres humanos se manteriam aquecidos enquanto expostos a tais condições.

Menino perdido é encontrado graças ao Twitter



E quem disse que o twitter não serve para nada? Um menino perdido, de 16 anos, conseguiu voltar para casa graças à rede social. O caso aconteceu em Dharan, na Arábia Saudita – o rapaz foi encontrado três horas depois do anúncio ter sido postado na rede.

Os usuários @Modhayan e @Omar_Othman postaram fotos e informações sobre como entrar em contato com a família do rapaz. A informação se espalhou rapidamente pelo twitter, através da hashtag #FaisalDH.

Ainda não há muitos detalhes sobre o desaparecimento dele, como aconteceu e onde ele foi encontrado, mas @Modhayan ficou em uma posição de Top Twitter, que mostra os tweets mais influentes da rede, apesar de ter apenas uns 300 seguidores.

domingo, 10 de abril de 2011

Exercício físico durante a gravidez melhora o coração da mãe e do bebê



Alguns estudos já haviam concluído que exercício durante a gravidez beneficia a mãe, mas agora uma nova pesquisa mostra que não apenas o coração da mãe melhora, mas o coração do bebê também.

Os resultados sugerem que exercícios durante a gravidez é a primeira coisa que uma mãe pode fazer para melhorar a saúde cardiovascular de seu bebê após o nascimento.

A exposição ao exercício materno influenciou a maneira como o sistema nervoso e o coração da criança se desenvolveram, de modo que mesmo depois que o bebê nasce e não é mais exposto aos exercícios, ainda há diferenças; ou seja, o coração já nasce saudável.

O estudo envolveu 61 mulheres grávidas. Tanto a mãe quando o bebê tiveram sua função cardíaca avaliada durante e após a gravidez. As mulheres variaram em quantidade e tipo de exercício realizado, incluindo caminhadas, corridas, ioga e musculação.

O exercício regular durante a gravidez diminuiu a frequência cardíaca do feto e esse efeito persistiu por um mês após o nascimento. A frequência cardíaca baixa indicou que o coração do bebê estava em boa saúde, da mesma forma que um adulto que acabou de treinar.

As mulheres que se exercitaram pelo menos 30 minutos por dia, três dias por semana tiveram fetos com menor frequência cardíaca em comparação com as mulheres que não se exercitaram. As diferenças entre estes grupos foram vistas ainda um mês depois que o bebê nasceu.

Bebês de mães que se exercitaram também apresentaram maior variabilidade de frequência cardíaca, uma medida que indica o coração é melhor controlado pelo sistema nervoso.

No entanto, para saber se os benefícios cardíacos duram mais de um mês e levam a uma redução do risco de doenças cardiovasculares são necessários mais estudos, que acompanhem os bebês por várias décadas e observem possíveis desfechos clínicos, como a ocorrência de um ataque cardíaco.

Os pesquisadores ainda não sabem como o exercício durante a gravidez beneficia o coração do feto. Pode ser que um fator hormonal ou de crescimento produzido pela mãe durante o exercício atravesse a placenta e estimule o desenvolvimento do bebê.

O estudo é mais um de um corpo crescente de pesquisa sobre os benefícios do exercício durante a gravidez. A atividade pode aliviar dores nas costas, a pressão arterial e melhorar o humor da mãe. A maioria dos tipos de exercício (corrida, musculação, natação) é seguro para mulheres grávidas saudáveis. No entanto, alguns tipos de exercício não são recomendados porque podem prejudicar o bebê, como mergulho, que poderia privar o feto de oxigênio.

Ondas cerebrais podem ser usadas mover cursor do computador



Cientistas trabalham no desenvolvimento de um cursor na tela do computador pode ser controlado usando apenas o pensamento do usuário. Os sinais do cérebro já haviam sido transformados em movimento ou até mesmo imagens antes, mas a pesquisa atual mostra uma técnica inovadora chamada de eletrocorticografia, que se utiliza de sinais de controle vocálicos do cérebro.

Nessa técnica, sensores são colocados diretamente sobre a superfície cerebral. Os autores da pesquisa, publicada na Revista da Neuroengenharia, garantem que trata-se da criação de uma melhor “interface cérebro-computador” para os deficientes.

Um grande número de estudos dos últimos anos fez uso do eletroencefalograma, ou EEG, geralmente usado como um “capacete” com eletrodos que captam os campos elétricos produzidos pelos neurônios. A técnica tem sido utilizada para guiar cadeiras de rodas eléctricas ou mesmo brinquedos, baseado unicamente na vontade do usuário.

No entanto, com o eletroencefalograma, perde-se uma grande quantidade de informações preciosas que estão disponíveis mais perto do próprio cérebro, diz o principal autor do estudo, Eric Leuthardt, da Universidade de Washington em St Louis, EUA.

“Uma das características-chave na resolução do sinal é ver a maior frequência de atividade do cérebro – as frequências mais altas têm uma capacidade substancial de nos dar uma melhor visão das intenções cognitivas. Parte da razão pela qual o EEG sofre por isso é que age como um filtro de todos esses sinais de alta frequência”, explica.

Em outras palavras, o eletroencefalograma também capta sinais de fora do crânio, que atuam para absorver e atrapalhar os sinais cerebrais. A eletrocorticografia, pelo contrário, é assim chamado porque entra em contato direto com o córtex cerebral – a camada mais externa do cérebro.

Em um procedimento cirúrgico, um bloco de plástico contendo um número de eletrodos é implantado sob o crânio. Seu poder já foi demostrado ao permitir que um usuário jogue videogame apenas com a força do pensamento. Estudos anteriores já usaram sinais de controle de motor no cérebro: o pensamento ou a vontade de se mover em uma direção específica.

Porém, a diferença do estudo em questão é a inclusão das unidades de expressão conhecidas como fonemas, que permitem sinais de natureza “discreta”, em vez de sinais que variam em intensidade, como com os pensamentos do movimento.

“É pelo mesmo motivo que você não digita em um papel com o mouse – você tem um teclado com comandos discretos”, explica Leuthardt. “Nós queremos facilitar a comunicação através de diferentes fonemas – ou, essencialmente, teclas – que poderia permitir que eles tenham tipo discreto de controle”.

Quatro pacientes que já foram submetidos à implantação eletrocorticográfica – para determinar a origem dos ataques epilépticos incuráveis ​​- participaram no último estudo.

Eles foram convidados a pensar em quatro fonemas diferentes – “u”, “a”, “i” e “é” -, tendo seus sinais cerebrais registrados. Os sinais mostraram ser capazes de mover um cursor em uma tela de computador.

“Uma interface cérebro-computador, especialmente para alguém severamente prejudicado, precisam ser absolutamente confiável. Se você pensar nos sistemas EEG, eles se movem, são sensíveis ao ruído… A confiabilidade é muito menor”, compara.

Apenas alguns poucos sinais discretos, mas de confiança – equivalente a ser capaz de mover um cursor em duas dimensões e um efeito de “clique” – pode conduzir a um vasto número de aplicações.

O estudo também mostrou que implantes eletrocorticográficos no futuro provavelmente não precisarão ocupar uma área tão grande quanto a utilizada para a pesquisa da epilepsia. Apenas quatro milímetros já são o suficiente para fornecer o mesmo nível de informação.

Uma nova visão da lua: NASA lança mapas extremamente precisos



A NASA liberou recentemente os mapas mais precisos e detalhados da lua até hoje.

O mapa lunar global é um mosaico feito com mais de 15.000 fotografias tiradas entre novembro de 2009 e fevereiro de 2011, pela câmera do Orbitador de Reconhecimento Lunar (Lunar Reconnaissance Orbiter – LRO).

As fotos foram tiradas quando o sol estava relativamente próximo ao horizonte lunar, uma boa posição para destacar detalhes da topografia da superfície lunar. A nova visão global tem uma resolução de 100 metros por pixel, e precisão igual (o que significa que a posição de características individuais da lua pode ser determinada com segurança dentro de cerca de 100 metros).

Por esses motivos, o novo mapa é uma melhoria das imagens anteriores da lua. As outras missões da NASA que fotografaram o satélite tinham resolução mais baixa, não tinham precisão comparável, e muitas foram tiradas com o sol alto no céu lunar, o que torna mais difícil de ver algumas características da superfície.

Segundo os cientistas, as novas figuras oferecem uma visão sem precedentes da lua de pólo a pólo, e devem ser um recurso valioso para a investigação lunar e planos futuros de exploração.

A sonda LRO foi lançada em junho de 2009, juntamente com uma nave espacial chamada LCROSS. A LCROSS caiu em uma cratera no pólo sul da lua em outubro de 2009, para procurar água congelada (o que aconteceu com sucesso).

A LRO é equipada com sete instrumentos para observar a lua. Ela paira sobre a lua em uma órbita polar, a uma altitude de cerca de 50 km. No primeiro ano de sua vida operacional, a LRO tinha o objetivo de ajudar a NASA a planejar futuras missões de exploração lunar. Em setembro de 2010, a sonda passou para um modo de ciência pura, para ajudar cientistas a entender melhor o satélite.

O mosaico da lua é uma combinação de imagens captadas durante estas duas fases das missões. E é uma compilação “pequena”, pois a sonda possui 192 terabytes de dados – o suficiente para encher cerca de 41.000 DVDs.

A sonda ajudou a confirmar os resultados da LCROSS sobre água congelada. Suas fotos sistemáticas da lua podem ajudar os cientistas a encontrar as regiões de interesse para missões tripuladas de exploração lunar, como possíveis locais de pouso, e as regiões polares que podem abrigar água congelada o suficiente para suportar postos e observatórios – possíveis bases lunares tripuladas.

O próximo passo da pesquisa é mapear toda a superfície lunar com ainda mais precisão, criando um mosaico global lunar com resolução altíssima de 2 metros por pixel. Os cientistas calculam que são necessários mais cinco ou seis anos para isso.

Entretanto, só esses novos conjuntos de dados já mostram uma nova lua. Segundo os pesquisadores, para explorar Marte ou outras partes do sistema solar é necessário ir à lua primeiro, e a LRO está fornecendo os dados necessários para isso.

Quando uma dor de cabeça é realmente um tumor no cérebro?



Tornou-se uma situação corriqueira: Você tem uma dor de cabeça e depois de pesquisar no Google, descobre que pode ser um sintoma de tumor cerebral.

Se você correr para o pronto-socorro com a suspeita de que tem um tumor ou alguma outra coisa muito séria, as chances são grandes de você estar sendo paranóico. Às vezes, porém, não se trata de paranoia, mas sim da triste realidade.

Foi o que aconteceu com Debbie Tonich quando a cefaleia de seu filho John, diagnosticada inicialmente como desidratação ou gripe forte, era na verdade um tumor maligno no cérebro. Neste caso, a paranoia – conhecido também por “intuição de mãe” – valeu a pena. “Acho que salvei sua vida”, resume Debbie.

Um domingo de fevereiro, logo após uma competição de luta, John Tonich, 16 anos, estudante do segundo ano do ensino médio, começou a ter picos de dor de cabeça aguda.

“Eles duravam apenas dez segundos, mas eu precisava me sentar ou me apoiar em alguma coisa de tão forte que eram”, lembra John. “Eu tinha três ou quatro deles por dia.”

No início, seus pais pensaram que era apenas um efeito das várias quedas que ele havia sofrido mais cedo naquele dia durante as lutas. Dois dias depois, tendo em vista que a dor de cabeça não ia embora, eles levaram John para ver a médica da família em Parma Heights, Ohio. Ela diagnosticou desidratação, o que fazia sentido para a família uma vez que John estava bebendo menos líquido para poder se encaixar em uma categoria de luta mais leve. Ela coletou um pouco de sangue de John e lhe disse para beber Gatorade.

Mais dois dias se passaram e as dores de cabeça desapareceram, mas John estava se sentindo enjoado. Debbie levou-o novamente no médico e perguntou se não seria uma concussão (machucado na cabeça devido a um forte impacto). John questionou sobre aneurisma. Entretando, outra vez, a médica descartou problemas mais graves e lhes disse que era provavelmente alguma virose que ataca o estômago.

“Quando estávamos indo embora, ela nos entregou uma requisição para uma tomografia computadorizada e falou: ‘Só por precaução’”, conta Debbie.

“O pior tumor possível no pior lugar possível”

A requisição nunca precisou ser usada.

No dia seguinte à segunda visita à médica, John avisou sua mãe que se sentia tonto. Ela o apanhou e foram direto para a sala de emergência.

“O médico chegou e disse que John tinha o pior tipo possível de câncer no pior lugar possível, e que ele teria um ano para viver, no máximo dois”, lembra seu pai, Joe. “Chegamos pensando que ele tinha uma pequena contusão e saímos de lá com uma sentença de morte”.

John foi imediatamente transferido para um hostipal melhor equipado, a Clínica de Cleveland, onde se descobriu que a situação não era tão terrível quanto o médico do pronto-socorro pensava. Ele tinha um meduloblastoma, tumor diagnosticado em apenas mil pessoas em todo Estados Unidos a cada ano, de acordo com a Associação Americana de Tumor Cerebral.

Cerca de 50% a 60% das crianças com o mesmo tipo de meduloblastoma de John ainda estão vivas cinco anos após o diagnóstico. No caso de John, foi possível remover o tumor inteiro por meio de uma cirurgia. Agora ele faz tratamento com radioterapia e quimioterapia.

A família não culpa a médica por não descobrir o tumor no cérebro de John antes, já que dores de cabeça podem significar muitas coisas diferentes. Porém, Debbie alerta que quando você desconfia que há algo de errado, o melhor é persistir, mesmo que o primeiro diagnóstico que receber diga que não há problema algum. “Se algo não lhe parece bem, procure outras opiniões, outros exames. Não deixe para lá”, aconselha.

Naturalmente, a história de John é bastante incomum, já que a grande maioria das pessoas que têm dores de cabeça não possuem tumores cerebrais.

“Em mais de 99% das vezes, dor de cabeça não é câncer,” diz Gene Barnett, diretor do tumor cerebral Centro de Neuro-Oncologia e Tumor Cerebral da Clínica de Cleveland, Estados Unidos. “A maioria dos casos são apenas dor de cabeça de estresse, enxaqueca, sinusite ou algo mais benigno”.

Para cada 4 mil crianças que têm dores de cabeça, apenas uma tem tumor no cérebro, segundo o Santiago Medina, co-diretor do Departamento de Radiologia da Divisão de Neurorradiologia no Hospital Infantil de Miami.

Não há maneira simples de saber se a sua dor de cabeça é um tumor cerebral, mas os médicos têm algumas dicas de sinais indicativos. Antes de lê-los, porém, é preciso saber que de 50% a 60% de todas as pessoas com tumores cerebrais simplesmente não têm dores de cabeça, afirma Barnett.

Além disso, sua dor de cabeça pode se encaixar em todas as categorias a seguir e, ainda assim, é possível que você não tenha um tumor no cérebro. Por último, você pode não apresentar nenhum desses sinais, e mesmo assim ter câncer.

Sinal 1 – Estas cefaleias são uma novidade para você

Se você não costuma ter dores de cabeça, ou se esse é um tipo diferente de dor de cabeça do que você normalmente tem, é um sinal de alerta, diz Medina.

Sinal 2 – Suas dores de cabeça são acompanhadas de outros sintomas

Barnett conta que raramente vê um paciente com tumor cerebral cujo único sintoma é dor de cabeça. Na maioria das vezes, a pessoa também apresenta outros males como náusea, tontura ou vômitos. Às vezes os sinais são ainda mais óbvias como convulsões, dificuldade para falar, fraqueza nos membros ou problemas com a visão periférica.

Sinal 3 – Suas dores de cabeça começam logo quando você acorda

Normalmente, quando alguém tem um tumor no cérebro, as dores de cabeça começam pela manhã, muitas vezes acompanhada de náuseas e vômitos e melhoram no decorrer do dia, diz Barnett.

“Dores de cabeça que aparecem durante o dia e pioram à noite não são tipicamente associados a tumores cerebrais”, acrescenta. “Eles estão mais ligados ao estresse da vida diária”.

Sinal 4 – Suas dores de cabeça pioram ao longo do tempo

Se a sua cabeça pioram ao longo de um período de dias, semanas ou meses, trata-se de outro sinal de alerta, conta Barnett.

Sinal 5 – Algo parece estar errado

Se aquela sua voz interior – ou a voz de sua mãe, como foi o caso de John Tonich – diz que algo está seriamente errado, é melhor ouvi-la.

“Esses sinais são apenas orientações”, lembra Medina. “Há casos em que a mãe olha para o filho e simplesmente sente que não está tudo certo. Mesmo que a primeira opinião médica não concorde com a afirmação, meus anos de experiência me ensinaram que é melhor acreditar nesse ‘sexto-sentido maternal’”, finaliza.

Cidades não se preparam para a mudança climática



A mudança climática é uma velha conhecida da população. A questão é profundamente local e representa uma grande ameaça para as cidades em crescimento do mundo, porém, uma nova pesquisa descobriu que poucas delas estão desenvolvendo estratégias eficazes para protegerem seus residentes.

De acordo com uma análise de políticas urbanas, as cidades enfrentam as consequências potencialmente desastrosas das alterações climáticas, mas não fazem nada a respeito. Elas não estão reduzindo suas emissões de gases do efeito estufa para atenuar o aquecimento global, e não estão se preparando para os efeitos prováveis da mudança climática.

Os cientistas dizem que a mudança climática trará consigo eventos extremos, como tempestades e ondas de calor.

Devido à sua densidade e localização, algumas cidades são frequentemente expostas a maiores riscos de catástrofes naturais causadas por condições climáticas extremas. Cidades altamente pavimentadas, por exemplo, podem ampliar o calor, agravando a poluição do ar e causando problemas de saúde.

Entretanto, mesmo depois de recentes catástrofes naturais, como a onda de calor russa de 2010, os governos não estão se preparando melhor. Isso ocorre porque as cidades em rápido crescimento estão sobrecarregadas com outras necessidades, como promover crescimento econômico à custa de normas de saúde e segurança.

As projeções climáticas raramente oferecem detalhes sobre os efeitos no clima nas diferentes cidades, o que não as encoraja a tomar atitudes. E, apesar de seu potencial para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, as cidades assumem frequentemente uma abordagem de “não-intervenção”.

Por exemplo, as cidades podem cortar muito suas emissões se focarem em sistemas de trânsito e estruturas eficientes em termos energéticos, mas os governos locais enfrentam pressões para construir mais estradas e amenizar regulamentos que poderiam reduzir o consumo de energia.

Enquanto isso, outro estudo recente concluiu que a aceitação das pessoas do aquecimento global diminui com o tempo – digamos que qualquer dia mais frio faz com que elas sejam menos propensas em acreditar que estão fazendo as temperaturas globais subirem, o que, em média, acontece realmente.

sábado, 9 de abril de 2011

“Hackers estão alinhados à doutrina cristã”, afirma Igreja



Essa frase foi publicada por um recente comunicado diretamente do Vaticano, publicado na revista Civilta Catollica. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a capital mundial da igreja católica se refere a hackers “benéficos”, e não “crackers”, aqueles que usam a Internet para destruir e prejudicar instituições. Os hackers são aqueles que buscam soluções no mundo virtual.

É justamente a habilidade em resolver problemas uma das principais virtudes dos hackers, louvadas pelos católicos, como explica o padre jesuíta Antonio Spadaro. “Sua vontade de propagar ideias e tendência a desenvolver coisas novas são uma forma de participação no trabalho da criação de Deus”, afirma o jesuíta, que define os hackers como “alinhados com os ensinamentos do cristianismo”.

Apesar disso, o jesuíta concede que o ímpeto dos hackers em rejeitar qualquer forma de conhecimento “rígido” é uma forma de contradição à hierarquia da igreja católica.

Retina é criada em laboratório



Pesquisadores japoneses conseguiram criar retina em laboratório a partir de células-tronco de um rato. De acordo com a declaração dada pelos cientistas, este foi o mais complicado tecido biológico já criado. Se os estudos avançarem e puderem ser adaptados para seres humanos, eles poderiam prover transplantes seguros de retina e curar diversos tipos de cegueira. Por enquanto, eles vão utilizar a recém-criada retina para entender melhor e buscar tratamentos para doenças dos olhos.

O tecido criado no Kobe’s RIKEN Centro para Desenvolvimento Biológico é mais que uma simples retina, é uma cúpula óptica, composta pela retina, uma camada mais externa de células pigmentadas, que dão suporte e nutrientes para a retina, e as células foto sensíveis que conduzem informação para o cérebro.

No laboratório os cientistas colocaram as células-tronco dos ratos em um coquetel de nutrientes e proteínas que incitaram o desenvolvimento. Eles também adicionaram uma proteína em gel para manter a estrutura das células. Primeiro, as células-troco se multiplicaram e se amontoaram, mas, depois de certo tempo, elas se organizaram e formaram a cúpula ótica como fariam em um embrião.

O que ainda se questiona é se, depois de transplantadas, esta retina de laboratório iria cumprir suas funções regulares. Esta será a fase seguinte da pesquisa. Se o rato transplantado conseguir levar as informações para seu cérebro, as chances aumentam para os seres humanos.

Quantas tempestades ocorrem por hora na Terra?



Cientistas chegaram a um novo número-padrão de tempestades sobre o planeta a cada hora. A Terra registra 760 temporais horários, uma marca substancialmente menor do que as estatísticas que vinham sendo usadas ​​por quase um século. O cálculo foi revelado na reunião da União Européia de Geociências, em Viena, Áustria.

A nova pesquisa utiliza uma rede global de estações de vigilância que detectam os pulsos eletromagnéticos produzidos por grandes relâmpagos. O estudo também confirma que as tempestades são principalmente um fenômeno tropical – a bacia do Congo, na África Central, é o local onde mais se registram temporais no planeta.

As tempestades são mais comuns durante o dia, já que as condições criadas pelo sol auxiliam a formação do fenômeno climático por conta da convecção do ar.

“As estações de monitoramento podem deixar escapar alguns raios menores, mas nós somos capazes de perceber os grandes – e isso é o suficiente para dizer onde as tempestades se dão”, conta Colin Price, chefe do departamento de Geofísica e Ciências Planetárias da Universidade de Tel Aviv, em Israel. “E assim, com essa rede global nós somos capazes de melhorar os números que têm sido utilizadas como padrão desde 1920″.

Acredita-se que a primeira tentativa de calcular o número de tempestades tenha sido feita pelo climatologista inglês Charles Brooks em 1925. Naquela época, era habitual para estações meteorológicas notar os dias em que as tempestades ocorriam nas proximidades. Coletando registros onde conseguia, Brooks chegou à conclusão de que elas eram 1.800 por hora, em média, no mundo todo.

Porém, sua pesquisa sofreu por causa de dados incompletos e suposições equivocadas – incluindo o fato de que as tempestades são distribuídas igualmente na terra e no mar, enquanto hoje se sabe que a grande maioria ocorre sobre a terra.

Na década de 1950, os cientistas O.H. Gish e G.R. Wait voaram por cima de 21 tempestades nos EUA em aviões transportando equipamentos capazes de medir a voltagem elétrica e as correntes no ar. Estendendo suas leituras para o resto do mundo, eles chegaram ao valor global de duas mil a 3.600 tempestades anuais.

Mais recentemente, satélites de monitoramento tem sido instalados em várias lugares diferente – mas eles não veem o mundo inteiro. A nova pesquisa utiliza uma técnica completamente diferente, com mais de 40 estações espalhadas por todo o mundo, preparadas para detectar os pulsos eletromagnéticos produzidos por relâmpagos fortes.

A triangulação entre os grupos de estações meteorológicas permite a Rede Internacional de Localização de Descargas Atmosféricas (wwlln.net) identificar os relâmpagos. Analisando estes dados a partir de setembro de 2010, chegou-se à média de 760 por hora. Cada continente mostra picos durante o dia – e no mundo, a hora em que mais se registram raios é cerca de meio-dia GMT (12h sobre Greenwich, 10h em Brasília).

As trovoadas se acumulam no centro dos continentes dentro dos trópicos, com destaque para a bacia do Congo. “Isso se deve provavelmente ao clima do lugar – mais seco do que a Amazônia, por exemplo. Trovoadas parecem se formar mais facilmente em condições de seca”, explica Colin Price.

A rede está à procura de novos pontos de observação para melhorar os resultados e recentemente iniciou um programa para detectar erupções vulcânicas através das explosões que ocorrem devido às cinzas quentes.

Transplante de cérebros



Pesquisadores da Universidade de Columbia transplantaram neurônios de ratos recém-nascidos no hipocampo de ratos adultos. De acordo com os cientistas que realizaram o estudo, os ratos transplantados tomaram melhores decisões e conseguiram distinguir situações parecidas. Além disso, uma rotina de exercícios após a intervenção teve efeitos anti-depressivos nos bichos.

A intenção dos cientistas era fazer com que o hipocampo dos ratos mais velhos produzisse um excedente de neurônios. Eles conseguiram diferenciar um compartimento onde levavam um choque e um similar, onde estariam a salvo, em menos tempo. Este tipo de decisão, segundo os pesquisadores, fica mais difícil a medida que os ratos envelhecem.

Os cérebros adultos produzem neurônios o tempo todo, um processo conhecido como neurogênese, mas muitos não sobrevivem. Alguma doenças como o Alzheimer, inibem o crescimento e o funcionamento deles. A criação de neurônios tem impact no humor das pessoas e na sua capacidade em aprender, desta maneira, drogas que consigam aumentar a produção de neurônios poderiam ser úteis no tratamento de depressão, ansiedade e problemas de memória.

Para melhorar o cérebro dos ratos, a equipe de pesquisadores liderada pelo professor de farmacologia René Hen, da Columbia, desabilitou um gene que mata novos neurônios no cérebro adulo, resultando na proliferação de novas células. Tratamentos assim poderiam ser efetivos para casos de estresse pós-traumático, disse Hen. “Mesmo que eu não consiga esquecer o 11 de setembro quando vejo um avião sobre Nova Iorque, eu tenho a capacidade de reconhecer que esta é uma situação diferente, mas algumas pessoas, na mesma situação, mas que sofrem de estresse pós-traumático, podem reviver aquela experiência e ter ataques de pânico”, disse o professor.

O estudo sugere que, combinadas com exercícios, as drogas que estimulam a neurogênese podem melhorar as funções cognitivas, um tratamento interessante que pode servir a pacientes que sofrem desde doenças degenerativas até ansiedade.

Dormir para emagrecer – funciona?



Dormir entre sete e oito horas por dia pode ajudar as pessoas a perder peso, mostrou uma pesquisa feita por uma empresa americana de consórcios na área da saúde. Contudo, o número de horas deve ser levado a sério, pois dormir mais de oito horas pode deixar seu corpo inativo, mas dormir menos pode elevar o nível de estresse, o que aumenta a vontade de “comer besteiras”. Cerca de 500 pessoas consideradas obesas, com idade média de 55 anos, participaram do estudo.

Eles foram convidados a participar de 22 sessões de aconselhamento, definir uma dieta de 500 calorias diárias e aumentar a frequência de exercícios físicos para pelo menos três horas por semana. Foi pedido, também, que eles mantivessem um diário de seus hábitos, incluindo o padrão de sono e o nível de estresse. Depois de seis meses, 60% dos participantes perdeu aproximadamente 4,5 quilos.

Os pesquisadores verificaram que as pessoas que tiveram mais sucesso no regime foram aqueles que disseram dormir entre seis e oito horas por noite. Os que obtiveram piores resultados foram aqueles que tinham níveis altos de estresse e dormiam menos que seis horas. “Este estudo sugere que, quando as pessoas tentam perder peso, deveriam dormir bem para diminuir o estresse”, disse o médico Charles Elder, autor do estudo. “Algumas pessoas deveriam cortar coisas de sua agenda e tentar ir para cama mais cedo. Outros poderiam acabar descobrindo que os exercícios físicos ajudam a diminuir o estresse, além de dar mais sono. Algumas técnicas, como meditação, podem ajudar”, disse o médico.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Empresa contrata programadoras e web designers nuas



A Nude House, uma empresa de software da Inglaterra, está procurando moças que trabalhem com programação e web designers – e que não se importem de ficar nuas no escritório.

É, você não leu errado. O dono da empresa, Chris Taylor, de 63 anos, é um naturista e afirma que a Nude House é o ambiente de trabalho perfeito para quem compartilha das mesmas ideias: limpo, quentinho e divertido.

Agora, se você está se perguntando por que a vaga é apenas para moças, Mr. Taylor afirma que é pro ambiente ser menos opressivo. Segundo ele, é difícil contratar alguém porque é preciso filtrar quem está interessado no trabalho e deixar de fora aqueles que apenas querem ver gente pelada.

Alguma leitora mandaria seu currículo?

Chove minhocas no Reino Unido



9h15 da manhã de 4 de março, céu limpo. Alunos de colégio jogam futebol em um campo sintético, durante a aula de Educação Física, no Reino Unido. As crianças estão felizes e rindo, quando minhocas caem do céu nas suas cabeças.

Ãhn? É isso mesmo que você leu. Segundo o relato do professor David Crichton, as crianças começaram a se espalhar, algumas rindo, outras cobrindo a cabeça, outras correndo, mas não parava de chover minhoca.

O professor recolheu um punhado delas como prova. Mais minhocas foram encontradas por um campo de tênis a quase 90 metros de distância do de futebol. Um grupo de pessoas acabou contando cerca de 120 minhocas após verificar os dois campos.

O departamento de ciência da escola não tinha qualquer explicação para o acontecimento. Um dos professores sugeriu que talvez fosse uma condição meteorológica maluca, algo a ver com o clima.

O mistério permanece, já que era um dia claro e calmo. Como os campos de futebol e tênis estavam um pouco isolados, longe de qualquer edifício, seria meio difícil alguém ter “lançado” as minhocas.

E por incrível que pareça, o incidente não é um caso único. Situações parecidas já ocorreram anteriormente. Uma chuva de minhocas já foi registrada em julho de 2007, quando uma mulher estava cruzando uma estrada em Louisiana, EUA, e viu aglomerações de minhocas caindo do céu. Essa “chuva” foi atribuída a uma aberração do tempo; um rio nas proximidades teria elevado sua água e as minhocas, despejando-as sobre a estrada.

Conheça a próxima sonda de Marte



A nova sonda que vai a Marte, a Curiosity, está quase pronta. Ok, sua velocidade não é nada impressionante – 90 metros por hora – mas ela vai para Marte! E irá fazer experimentos nunca antes tentados.

Pretende-se que ela responda a questão que mais nos atormenta sobre o planeta até hoje: há, ou já existiu, vida por lá? Ela também irá analisar a geologia do planeta – seus instrumentos são tão refinados que ela conseguirá estudar o centro de rochas.

Com três metros de comprimento, é a maior sonda que já foi para Marte e também a mais pesada (tem o dobro do peso da Phoenix, 900 quilos).

Ela está quase concluída e deverá ser levada, juntamente com seu equipamento, para a Flórida no mês que vem. Seu lançamento será em novembro, mas ela não chegará em Marte até, pelo menos, agosto do ano que vem.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

iPhones poderão filmar em 360 graus



O Projeto “amador” GoPano Micro, que permite que você faça vídeos panorâmicos usando um iPhone 4.

Você controla o vídeo normalmente, apontando a câmera para onde quer, mas as outras perspectivas também são capturadas.

O projeto faz parte do Kickstarter, uma plataforma que reúne vários artistas e inventores que precisam de patrocínio. Eles fazem propaganda de suas criações e, quem quer investir nelas, pode fazer suas doações.

O GoPano já recebeu mais de 30 mil dólares em doações, para que consiga ser produzido e vendido. Ele ainda tem mais 38 dias para receber doações, então dá para imaginar que logo muitos vídeos do YouTube serão panorâmicos.

A “modelo” que inspirou a Mona Lisa será exumada



O historiador Silvano Viccenti, que no mês passado sugeriu que a Mona Lisa era, na verdade, um homem, amante de Leonardo DaVinci, agora quer exumar o corpo da mulher que poderia ter inspirado o quadro.

Lisa Gherardini Del Giocondo pertencia à nobreza da época de DaVinci e acredita-se que o rosto da Mona Lisa é dela. Vicenti planeja exumar o corpo para extrair amostras de DNA e recriar o rosto de Lisa.

O problema é que, até hoje, não se tem certeza de onde a Mona Lisa está enterrada. Acredita-se que seja sob o convento de Santa Úrsula, em Florença. Mas aí surge outro problema: a cripta do convento foi escavada e está comprometida.

Animais incríveis: menina treina vaca como cavalo de competição



Regina Mayer, de 15 anos, é uma alemã que treinou sua vaca, Luna, como se ela fosse um cavalo.

Regina sempre quis um cavalo, mas seus pais não queriam comprar um para ela. Então, como ela tinha um estábulo cheio de vacas à sua disposição, ela decidiu que aprenderia a “cavalgar” uma vaca. Depois de vários meses de treinamento, ela conseguiu com que Luna aprendesse a pular obstáculos, assim como um cavalo treinado.

Segundo Regina, ela sabia que Luna era especial desde que a vaquinha nasceu, três anos atrás. Seis meses atrás, Regina decidiu montar Luna e até entrou em contato com escolas de montaria para saber como equipar e cavalgar um bovino.

Com muitas cenouras como recompensa, Luna foi ficando cada vez mais confortável ao se comportar como um cavalo. Regina diz que a vaca é muito inteligente, mas admite que as pessoas estranham ao vê-la “pilotando” um bovino. No entanto, ela jamais a trocaria por um cavalo já que Luna “a segue para qualquer lugar”, coisa que outro bichinho jamais faria.

Casal “adotou” 240 bonecas eróticas



Bob Gibbins, de 60 anos, e sua mulher, Lizzie, de 55 anos, têm uma coleção inusitada: 240 bonecas eróticas que eles gostam de vestir e levar para passear no shopping.

Bob diz que sempre gostou de bonecas, mas que sua verdadeira paixão por elas começou quando ele comprava brinquedos e bonecas de pano para os filhos. Por alguns anos ele comprou manequins e, depois de algum tempo, investiu 4 mil dólares em sua primeira boneca erótica de silicone, Beverly.

Então o casal passou a investir em vários tipos de bonecas eróticas – desde as mais baratas, as infláveis (a mais barata da coleção custou 639 dólares) até a mais cara, Jéssica, que custou 11,202 dólares. O casal afirma já ter gasto 160 mil dólares em bonecas.

Você deve estar se perguntando o que um casal na beira da terceira idade faz com tantas bonecas – a resposta é o mesmo que uma menina faz. Eles lavam, vestem e as arrumam, principalmente as de silicone que, aparentemente, “suam” e precisam de cuidados regulares.

Bob até abriu um fórum da internet onde discute as bonecas com outros entusiastas. Um de seus hobbies é levar, com sua esposa, as “moças” em viagens pelo campo.

Apesar de serem bonecas eróticas, Bob afirma que nunca usou as “meninas” dessa forma e, incrivelmente, Lizzie nunca teve problemas com a mania do marido.

Remédio contra medo de altura



Pílulas de cortisol podem ajudar pessoas a perder o medo de altura. Cientistas descobriram que este hormônio, que controla nossa reação diante de perigo, pode ajudar o cérebro a se “reprogramar” e ficar permanentemente menos ansioso diante de situações de altura. Testes em 40 pessoas com acrofobia, medo de lugares altos, mostrou que a combinação de cortisol e terapia diminuiu dramaticamente o medo. De acordo com os pesquisadores, o estudo pode ajudar a tratar outras fobias.

Metade dos pacientes recebeu a droga e a outra metade tomou placebo uma hora antes de passarem por uma simulação virtual de elevador. Seu medo foi medido durante até cinco dias, um mês depois do último teste, por meio de um questionário sobre acrofobia e por sensores que colhiam seu suor. Em comparação àqueles que receberam pílulas falsas, os pacientes que tomaram cortisol se mostraram menos ansiosos e suaram menos. O efeito, aparentemente, durou mais de um mês.

A neurocientista Dominique De Quervain, da Basel University, na Suiça, acredita que o cortisol pode ajudar as “terapias de exposição” a diminuir o medo de altura. Estas terapias envolvem exposições controladas a situações de medo para que a pessoa, gradualmente, se livre dele, ou consiga lidar melhor com certas situações.

Para os pesquisadores, “os pacientes que receberam cortisol mostraram uma diminuição significativa na ansiedade durante a simulação virtual da situação que causava fobia. Os resultados indicam que a administração de cortisol pode ajudar as psicoterapias”. Eles disseram que os resultados mostram que o medo pode ser controlado com o uso de drogas.

A acrofobia dispara uma sensação de pânico em lugares altos e não é a mesma coisa que vertigem, que causa tontura. Reações comuns das pessoas com fobia são vontade de sair do local imediatamente, engatinhar ou ajoelhar.

O cortisol é um hormônio secretado pela glândula adrenal. Algumas doenças como artrite, asma e algumas doenças de pele são tratadas com cortisol sintético, geralmente chamado de cortisona ou corticosteróides.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aposentado passa 30 anos construindo réplica exata do Templo de Herodes



Alec Garrard, 80 anos, é um fazendeiro aposentado que vive em Norfolk, na Inglaterra. Ele passou os últimos 30 anos construindo uma réplica do Templo de Herodes em uma escala de 1:100.

Garrad criou réplicas como hobby durante boa parte de sua vida, mas sempre quis fazer algo mais ambicioso. Como sempre se interessou por arquitetura e religião, ele resolveu combinar os dois assuntos e criar uma réplica do Templo de Herodes. O aposentado já havia visto outras réplicas da mesma construção, mas, segundo ele, elas eram imperfeitas.

Ele começou a construção quando tinha mais de 40 anos. Os primeiros anos de trabalho foram dedicados apenas à pesquisa da estrutura, a construção foi iniciada bem depois. Todas as peças foram feitas à mão por Garrad, incluindo os 4 mil personagens vestidos com roupas de época.

Até hoje, Garrad não considera que seu templo é uma obra concluída.

LHC pode encontrar nova partícula elementar



O Large Hadron Collider (LHC), é o mais poderoso colisor de partículas do mundo, e pode estar apenas a alguns meses de trabalho de encontrar uma nova partícula elementar – o sinal de uma nova força da natureza.

Os estudos estão focados no top quark (o mais pesado de seis quarks, blocos de construção fundamentais da natureza). Acredita-se que eles se comportam de maneira estranha quando são produzidos durante uma colisão entre prótons e antiprótons.

Basicamente, o top quark iria mais vezes em direção do próton do que do antipróton, mostrando uma “preferência” que ainda não tem explicação. E essa preferência sugere a existência de uma nova partícula, que não é prevista pelo modelo tradicional – ela seria uma espécie de mensageira de uma nova força que interage com esses top quarks.

Se a existência dessa partícula for comprovada, o modelo tradicional da física precisará ser alterado. Cientistas estimam que, se ela realmente existir, o LHC conseguirá provas ainda esse ano.

O corpo humano realmente se renova completamente a cada 7 anos?



Você já deve ter ouvido essa história: como nossas células morrem e são substituídas, a cada 7 anos nosso corpo seria completamente “diferente”, apesar de idêntico. Mas será que isso é verdade?

É verdade que as células, individualmente, possuem uma determinada ‘expectativa de vida’ e, quando morrem, são substituídas por novas células. Há cerca de 50 trilhões de células que formam seu corpo.

Cada tipo de célula tem uma expectativa de vida diferente. Hemácias, por exemplo, vivem cerca de quatro meses, enquanto os leucócitos podem viver um ano. Células do cólon vivem apenas quatro dias e neurônios duram uma vida inteira.

Ou seja – não há como você ser inteiramente substituído, ainda mais em um prazo de sete anos. Não se sabe como esse mito dos sete anos começou, mas acredita-se que alguém fez a média do tempo de vida das células e chegou a esse número.

Agora fica a questão: se você fosse substituído mesmo a cada sete anos, permaneceria a mesma pessoa? É o mesmo paradoxo de um barco velho que, aos poucos, vai sendo arrumado com novas peças, até que alguém resolve pegar as peças velhas e construir um barco com elas. Qual seria o barco original? O novo de peças velhas ou o velho de peças novas?

Mães felizes têm filhos mais felizes



Segundo um novo estudo feito no Reino Unido, crianças são mais felizes quando suas mães estão felizes. E a mesma relação não é tão forte em relação aos pais dos pequenos.

A descoberta foi baseada na análise de 6,441 mulheres, 5,384 homens e 1,268 crianças.

60% das crianças disseram estar felizes com a sua família – mas o número caía pra 55% quando a mãe das crianças não estava feliz também. Quando a mãe afirmava estar muito feliz, o número de crianças felizes aumenta para 73%.

Foram identificados, então, os ingredientes para a felicidade de uma criança:

Viver com o pai e com a mãe (biológicos ou adotivos)
Não ter irmãos mais novos
Não ter discussões regulares com os pais
Jantar pelo menos três vezes por semana com a família inteira
Ter uma mãe feliz

O relacionamento entre as mamães e papais também foi estudado: descobriu-se que, em geral, a qualidade do relacionamento declina mais rápido para as mulheres e que, em média, elas são menos felizes que os homens.

Pesquisadores que estudavamo o Titanic encontram avião desaparecido da Air France



Você, com certeza, lembra do acidente aéreo de um Air France que ia do Rio de Janeiro para Paris, em 2009. O avião não havia sido localizado até então. Agora, cientistas que estudavam o Titanic encontraram os restos do avião, assim como os corpos de algumas vítimas.

Isso significa que, finalmente, investigadores poderão descobrir o que causou o acidente que resultou na morte da tripulação e dos 228 passageiros.

O vôo AF447, um Airbus A330, estava no meio do Atlântico quando penetrou em uma área de tempestades tropicais no dia 1 de Junho de 2009. O avião, após sua queda, nunca emergiu e apenas restos de sua carcaça e alguns corpos foram encontrados.

Os motivos do avião ter entrado na área de tempestade e de ter caído nunca foram descobertos – a caixa preta nunca foi encontrada. Agora espera-se localizar identificadores de vôo que revelem os motivos da queda.

domingo, 3 de abril de 2011

Mineração espacial pode ser sinal de ETs



Os pesquisadores Ducan Forgan, da Universidade de Edinburgh, e Martin Elvis, do centro de astrofísica de Harvard, escreveram um artigo sobre como encontrar evidências de vida extraterrestre. Se você não fica impressionado com os mistérios que envolvem os E.T.s e até queria conhecer um, os dois cientistas podem ajudar. O problema é que seria preciso ter acesso a aparelhos caríssimos. A chave para encontrar os seres de outro planeta, segundo Forgan e Elvis é procurar sinais de mineração em asteróides.

A idéia principal é que, em algum ponto, certas reservas naturais do planeta Terra vão se esgotar (muitas, inclusive, já estão se esgotando) e será preciso buscar novas fontes no espaço. Quando isto acontecer com as nossas fontes de certos metais ou outros materiais, nós teremos que furar asteróides para encontrar matérias-primas necessárias para manter nossas indústrias e economias. Eles acreditam que o mesmo possa ter acontecido com outras civilizações chamadas avançadas. Assim, bastaria fazer uma busca por sinais de mineração interplanetária em um cinturão de asteróides.

Os cientistas argumentam que a exploração de recursos nos asteróides deixaria três vestígios diferentes que poderiam ser detectados aqui da Terra. Em primeiro lugar, sabe-se que os cinturões de detritos espaciais contêm alguns elementos presentes no nosso planeta e, usando um espectroscópio, seria possível observar pontos onde a média destes elementos esteja desequilibrada. A segunda pista seria o sumiço de grandes pedras nos cinturões, pois a tendência seria explorar os asteróides maiores primeiro. Por último, toda a poeira que levantaria das atividades de mineração absorveria calor da estrela mais próxima, gerando uma assinatura térmica identificável.

Encontre estas três pistas em um mesmo lugar e terá evidência de vida inteligente extraterrestre? Bom, Forgan e Elvis dizem que, na verdade, não. Pode ser que estes eventos aconteçam por causas naturais. Mas eles argumentam que monitorar estes sinais ajudaria a escolher quais sistemas solares deveriam ser investigados com mais cuidado.

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