Segundo um novo estudo, pacientes com câncer de mama que tomam medicamentos chamados inibidores de aromatase (IA) após cirurgia enfrentam um risco aumentado de desenvolver doenças cardíacas.
Trabalhos anteriores haviam sugerido uma ligação entre os IAs e doença cardíaca, mas o novo estudo incluiu dados de mais pacientes e um longo período de acompanhamento, necessário para estudar os efeitos colaterais, tais como doenças cardíacas que podem se construir lentamente e demorar muito tempo para se tornar aparentes.
Os pesquisadores fizeram uma análise de dados de 29.000 pacientes com câncer de mama. A pesquisa mostrou que o risco de ter um ataque cardíaco, insuficiência cardíaca ou doença cardiovascular foi 20% maior entre mulheres que tomavam um inibidor de aromatase do que entre aquelas que tomavam outro medicamento chamado tamoxifeno. Tanto o tamoxifeno quando os IAs são usados para tratar mulheres com cânceres de mama alimentados pelo hormônio estrogênio.
O estudo adiciona combustível para o debate sobre qual droga é melhor. Ambos IAs ou tamoxifeno são eficientes para os pacientes, a longo prazo. Porém, cada droga vem com seu próprio conjunto de efeitos colaterais.
A pesquisa mostrou que pacientes que mudam de um medicamento para outro podem se dar melhor do que aquelas que tomam uma única droga ao longo de seu tratamento. Os efeitos tóxicos das drogas podem se acumular lentamente, e a mudança de tratamentos poderia evitar que as mulheres atingissem o nível em que os efeitos secundários pudessem afetar a sua saúde.
O tamoxifeno é utilizado por mais de 30 anos, e funciona através do bloqueio do efeito do estrogênio sobre as células de câncer de mama. No entanto, traz um risco maior de desenvolver câncer endometrial (que se inicia no revestimento do útero) ou coágulos de sangue que podem levar a um derrame.
Os IAs foram aprovados há quase uma década (existem três disponíveis) e atuam bloqueando a produção de estrogênio do corpo. Uma tendência entre as pacientes que tomam IAs era clara: elas eram menos prováveis do que pacientes que tomam tamoxifeno a ter recorrência do câncer de mama após o tratamento. No entanto, elas não têm probabilidade de viver mais tempo do que as pacientes que tomam tamoxifeno.
Agora, os cientistas acreditam que isso não é na verdade um benefício. Devido aos efeitos colaterais cardiovasculares dos IAs, que podem ser mortais, a paciente pode morrer por causa desses efeitos antes de um possível retorno do câncer de mama.
Segundo os pesquisadores, o menor número de mortes sem recorrência de câncer de mama foi visto em pacientes que tomaram tamoxifeno por dois ou três anos após a cirurgia, e depois mudaram para um IA durante o resto do tratamento. Normalmente, as mulheres permanecem em tratamento de drogas por cinco anos após a cirurgia. Essa troca de tratamentos é a única forma na qual os IAs mostram um benefício de sobrevida global.
Ainda assim, os pesquisadores disseram que os riscos dos pacientes para o desenvolvimento de certos efeitos colaterais são afetados por outros fatores de saúde, portanto os médicos devem considerar tais “fatores de base” na seleção de uma droga. Agora, quanto ao debate sobre qual droga é a melhor, a melhor estratégia pode ser um pouco de ambos.
Trabalhos anteriores haviam sugerido uma ligação entre os IAs e doença cardíaca, mas o novo estudo incluiu dados de mais pacientes e um longo período de acompanhamento, necessário para estudar os efeitos colaterais, tais como doenças cardíacas que podem se construir lentamente e demorar muito tempo para se tornar aparentes.
Os pesquisadores fizeram uma análise de dados de 29.000 pacientes com câncer de mama. A pesquisa mostrou que o risco de ter um ataque cardíaco, insuficiência cardíaca ou doença cardiovascular foi 20% maior entre mulheres que tomavam um inibidor de aromatase do que entre aquelas que tomavam outro medicamento chamado tamoxifeno. Tanto o tamoxifeno quando os IAs são usados para tratar mulheres com cânceres de mama alimentados pelo hormônio estrogênio.
O estudo adiciona combustível para o debate sobre qual droga é melhor. Ambos IAs ou tamoxifeno são eficientes para os pacientes, a longo prazo. Porém, cada droga vem com seu próprio conjunto de efeitos colaterais.
A pesquisa mostrou que pacientes que mudam de um medicamento para outro podem se dar melhor do que aquelas que tomam uma única droga ao longo de seu tratamento. Os efeitos tóxicos das drogas podem se acumular lentamente, e a mudança de tratamentos poderia evitar que as mulheres atingissem o nível em que os efeitos secundários pudessem afetar a sua saúde.
O tamoxifeno é utilizado por mais de 30 anos, e funciona através do bloqueio do efeito do estrogênio sobre as células de câncer de mama. No entanto, traz um risco maior de desenvolver câncer endometrial (que se inicia no revestimento do útero) ou coágulos de sangue que podem levar a um derrame.
Os IAs foram aprovados há quase uma década (existem três disponíveis) e atuam bloqueando a produção de estrogênio do corpo. Uma tendência entre as pacientes que tomam IAs era clara: elas eram menos prováveis do que pacientes que tomam tamoxifeno a ter recorrência do câncer de mama após o tratamento. No entanto, elas não têm probabilidade de viver mais tempo do que as pacientes que tomam tamoxifeno.
Agora, os cientistas acreditam que isso não é na verdade um benefício. Devido aos efeitos colaterais cardiovasculares dos IAs, que podem ser mortais, a paciente pode morrer por causa desses efeitos antes de um possível retorno do câncer de mama.
Segundo os pesquisadores, o menor número de mortes sem recorrência de câncer de mama foi visto em pacientes que tomaram tamoxifeno por dois ou três anos após a cirurgia, e depois mudaram para um IA durante o resto do tratamento. Normalmente, as mulheres permanecem em tratamento de drogas por cinco anos após a cirurgia. Essa troca de tratamentos é a única forma na qual os IAs mostram um benefício de sobrevida global.
Ainda assim, os pesquisadores disseram que os riscos dos pacientes para o desenvolvimento de certos efeitos colaterais são afetados por outros fatores de saúde, portanto os médicos devem considerar tais “fatores de base” na seleção de uma droga. Agora, quanto ao debate sobre qual droga é a melhor, a melhor estratégia pode ser um pouco de ambos.
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