Cientistas descobriram que bactérias podem conduzir eletricidade ao longo de pequenos apêndices, como fios elétricos.
Biólogos notaram que as bactérias do fundo do mar “fabricavam” fios curiosos quando eram colocadas em ambientes com pouco oxigênio. Ao invés de sufocar, elas criavam nanofios feitos de proteína que “caçavam” bolsos de oxigênio ou outros locais para despejo de elétrons.
Em seguida, as bactérias pareciam compartilhar o gás ligando seus fios, como se uma sala lotada de pessoas pudesse respirar de apenas uma janela aberta simplesmente dando as mãos.
Com ferramentas de nanotecnologia, os pesquisadores mostraram que os fios dessas comunidades bacterianas podem agir como circuitos. Eles mediram o fluxo da corrente e descobriram que um bilhão de elétrons viaja através dos fios a cada segundo. A eletricidade não é tão forte como em um fio de cobre, mas é suficiente para suportar a rotina diária de consumo de energia de uma célula e sobrar elétrons.
Segundo os pesquisadores, uma comunidade de bactérias ligadas por esses nanofios poderia atuar como uma célula de combustível viscoso, digerindo matéria orgânica e liberando eletricidade. A comunidade pode ser estimulada, por exemplo, para devorar sedimentos marinhos tóxicos ou processar esgotos em estações de tratamento de resíduos.
Segundo engenheiros ambientais, as bactérias poderiam ser muito úteis em estações de tratamento de esgoto. Elas podem não resolver todos os nossos problemas de energia, mas seriam uma alternativa para resolver os problemas de energia da água, por exemplo, já que o tratamento de resíduos consome cerca de 5% da fatura elétrica nos EUA.
Aliás, as bactérias são fortes candidatas a fontes de energia alternativa, porque são baratas e fáceis de manter. Uma superfície de eletrodo é necessária para capturar os elétrons, mas de resto, a bactéria pode fazer trabalhos como a decomposição de sedimentos oceânicos ou “quebrar” o metano emitido pelos arrozais.
Segundo os pesquisadores, é incrível que esses organismos desenvolvam seu próprio sistema de distribuição elétrica, sendo que os seres humanos só conhecem a eletricidade há 200 anos. Talvez as bactérias façam isso há bilhões de anos.
A pesquisa não prova que as bactérias realmente “exploram” esse sistema, só que elas são capazes de fazê-lo. Os cientistas ainda querem descobrir se há outras maneiras delas realizarem esse circuito. O próximo passo do estudo é entender como as bactérias trabalham em comunidade. Talvez as colônias possam usar a respiração celular para gerar eletricidade, por exemplo.
Biólogos notaram que as bactérias do fundo do mar “fabricavam” fios curiosos quando eram colocadas em ambientes com pouco oxigênio. Ao invés de sufocar, elas criavam nanofios feitos de proteína que “caçavam” bolsos de oxigênio ou outros locais para despejo de elétrons.
Em seguida, as bactérias pareciam compartilhar o gás ligando seus fios, como se uma sala lotada de pessoas pudesse respirar de apenas uma janela aberta simplesmente dando as mãos.
Com ferramentas de nanotecnologia, os pesquisadores mostraram que os fios dessas comunidades bacterianas podem agir como circuitos. Eles mediram o fluxo da corrente e descobriram que um bilhão de elétrons viaja através dos fios a cada segundo. A eletricidade não é tão forte como em um fio de cobre, mas é suficiente para suportar a rotina diária de consumo de energia de uma célula e sobrar elétrons.
Segundo os pesquisadores, uma comunidade de bactérias ligadas por esses nanofios poderia atuar como uma célula de combustível viscoso, digerindo matéria orgânica e liberando eletricidade. A comunidade pode ser estimulada, por exemplo, para devorar sedimentos marinhos tóxicos ou processar esgotos em estações de tratamento de resíduos.
Segundo engenheiros ambientais, as bactérias poderiam ser muito úteis em estações de tratamento de esgoto. Elas podem não resolver todos os nossos problemas de energia, mas seriam uma alternativa para resolver os problemas de energia da água, por exemplo, já que o tratamento de resíduos consome cerca de 5% da fatura elétrica nos EUA.
Aliás, as bactérias são fortes candidatas a fontes de energia alternativa, porque são baratas e fáceis de manter. Uma superfície de eletrodo é necessária para capturar os elétrons, mas de resto, a bactéria pode fazer trabalhos como a decomposição de sedimentos oceânicos ou “quebrar” o metano emitido pelos arrozais.
Segundo os pesquisadores, é incrível que esses organismos desenvolvam seu próprio sistema de distribuição elétrica, sendo que os seres humanos só conhecem a eletricidade há 200 anos. Talvez as bactérias façam isso há bilhões de anos.
A pesquisa não prova que as bactérias realmente “exploram” esse sistema, só que elas são capazes de fazê-lo. Os cientistas ainda querem descobrir se há outras maneiras delas realizarem esse circuito. O próximo passo do estudo é entender como as bactérias trabalham em comunidade. Talvez as colônias possam usar a respiração celular para gerar eletricidade, por exemplo.
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